Ronnie Lessa tem pena ampliada por sumir com armas usadas no assassinato de Marielle
Com a nova decisão, o ex-policial militar foi condenado a cinco anos de prisão em regime fechado, além de 16 dias de multa
Os desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Rio de Janeiro decidiram, por unanimidade, aumentar a pena de Ronnie Lessa.
Neste caso, ele é acusado pelo desaparecimento das armas utilizadas no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
O colegiado rejeitou um pedido da defesa dos réus e decidiu por não substituir a prisão dos réus por penas medidas restritivas. Com a nova decisão, Ronnie Lessa foi condenado a cinco anos de prisão em regime fechado, além de 16 dias de multa.
A esposa de Ronnie, Elaine Pereira Figueiredo, e os demais réus no processo também tiveram as penas ampliadas.
A CNN entrou em contato com a defesa do ex-policial e aguarda um retorno.
Quem é Ronnie Lessa
Ronnie Lessa é apontado como executor de Marielle e Anderson. Lessa é sargento reformado da PM do Rio de Janeiro. O ex-policial também é acusado de ter relações com esquemas de contravenção e com milicianos.
Em março de 2019, um ano após o crime, os ex-policiais militares Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa foram presos acusados de dirigir o veículo usado na noite do crime e efetuar os disparos contra as vítimas, respectivamente.
Lessa é suspeito de ter efetuado os treze disparos de uma submetralhadora HK MP5 contra o carro onde as vítimas se encontravam.
Em julho deste ano, a Polícia Federal prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, que teria ajudado a esconder armas de Ronnie Lessa.
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*Com informações de Naira Zitei e Vinicius Bernardes