Neurologista diz que viu ET de Varginha em hospital; relato viraliza

Declarações do médico Ítalo Denelle Venturelli sobre o ocorrido em 1996 na cidade mineira; "parecia um anjo"

Thomaz Coelho, colaboração para a CNN Brasil, Thiago Félix, da CNN Brasil, São Paulo
“Caso Varginha”, como ficaram conhecidos os episódios ocorridos em janeiro de 1996 envolvendo avistamentos de objetos voadores não identificados (OVNIs) e possíveis seres não humanos misteriosos, fez com que a cidade de Varginha se tornasse conhecida mundialmente como a “cidade do ET”  • Reprodução/Prefeitura de Varginha
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O médico neurologista Ítalo Denelle Venturelli afirma que viu a criatura associado ao caso do “ET de Varginha” dentro de um hospital da cidade, em 1996. Segundo ele, o extraterrestre estava consciente, tranquilo e tinha aparência incomum — “branquinha, calminha, cabecinha em gota, olho lilás”.

Venturelli relatou à CNN Brasil que havia voltado ao hospital para verificar o estado de uma criança chamada Eric, operada por ele mais cedo. Ao chegar ao local, uma funcionária da imprensa perguntou se ele tinha “operado o ET”. Sem entender o que estava acontecendo, o médico achou que ela se referia ao paciente:

“Achei que ela estava falando da criança. Não xinguei não, mas pensei: ‘Isso é jeito de se dirigir a uma pessoa?’”

Dentro do hospital, ele diz ter sido chamado por um colega, que pediu para lhe mostrar algo. Venturelli foi levado a uma área isolada e, atrás de um biombo improvisado, viu o ser.

“Eu olhei e estava lá um bichinho. Parecia de uns sete anos. Branquinho, calminho, cabecinha em gota, o olho também parecia em gota, lilás.”

O neurologista diz que permaneceu apenas dois ou três minutos observando o suposto "ET" — e que ele não estava sofrendo —, antes de voltar para checar o estado do paciente operado.

A história do médico repercutiu nas redes sociais após declarações para a sequência do documentário "Moment of Contact", do cineasta James Fox, que deve estrear no Brasil no ano que vem.

Desaparecimento de imagens

Após o episódio, Venturelli relata que a situação ganhou proporções inesperadas. "O pessoal querendo a fita. Pagaram um milhão pra fita. 'Cadê a fita?' Eu falei: ‘Não sei’. Eu vi", relata.

Ele afirma ter sido procurado por equipes de imprensa, fãs do caso e até emissoras estrangeiras. “Não mistura uma coisa dessas com dinheiro. Eu não sou rico, mas o que eu ganho aqui eu me viro bem.”

O cineasta responsável pelo filme, postou nas redes sociais, na última quarta-feira (12), em defesa ao médico.

“Parecia um anjo”

Sobre a impressão que teve da criatura, Venturelli afirmou: “Parecia um anjo, like an angel. Parecia que estava entendendo tudo, muito mais inteligente que eu.”

Ele diz que nunca teve contato posterior, não guardou material e que não possui qualquer gravação: “Eu não tenho nada de especial. Sou uma pessoa comum. Não tenho fita nenhuma. O que eu vi foi branquinho, calminho. É isso que eu sei".

Tema voltou a ser debatido

O tema "ET de Varginha" voltou a ser debatido em uma audiência pública organizada pelo deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) sobre Ovnis (Objetos Voadores Não Identificados).

Um dos destaques da reunião foi a fala do Vitório Pacaccin, consultor da revista UFO. Segundo o ufólogo, não foi apenas um ser encontrado: “Pelo menos cinco dessas criaturas foram capturadas de forma extremamente sigilosa, contando com apoio das forças militares”.

Para Pacaccin, que também atuou no órgão independente CICOANI (Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos Não Identificados), a cidade de Varginha foi palco da maior história de ufologia do mundo