Polícia Civil do RJ realiza “Dia D” da Operação Rastreio com 225 prisões

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, nesta quinta-feira (23), o “Dia D” da Operação Rastreio, com 225 prisões e a apreensão de 3.646 celulares. Durante a ação, os agentes foram às ruas de todo o estado para capturar envolvidos na cadeia criminosa e recuperar aparelhos provenientes de crimes.

A segunda fase da operação ocorreu na última segunda-feira (20), quando mais de 4.200 usuários de celulares roubados ou furtados receberam intimações para entregar os dispositivos às delegacias. A notificação dava prazo de 72 horas e oferecia ao usuário a oportunidade de evitar responsabilização criminal.

“O aparelho que está nas suas mãos pode ter custado uma vida. Foi para combater essa cadeia criminosa que criamos a Operação Rastreio, que já apresentou resultados muito positivos em sua primeira etapa. Agora estamos intensificando os esforços para mostrar que não vale a pena utilizar produtos de crime”, afirmou o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.

A operação teve início em maio deste ano e, desde então, mais de 420 pessoas foram presas e 5.800 celulares foram apreendidos. Na última convocação, dos 3 mil usuários notificados, mil compareceram às unidades policiais. Além disso, entre os presos anteriormente na operação, 360 responderam pelo crime de receptação.

Segundo as autoridades, todos os dispositivos recuperados passaram por perícia.

Aplicativo de rastreamento

Um aliado importante nas ações da “Operação Rastreio” é o aplicativo Celular Seguro RJ, lançado pela Polícia Civil em julho. Desenvolvido pelo Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (DGTIT).

O aplicativo permite que cidadãos registrem e consultem o IMEI de seus aparelhos, verificando se há restrições na base da polícia e da Anatel. Com isso, em casos de roubo ou furto, o bloqueio e a restrição do celular tornam-se mais ágeis e eficientes.

*Sob supervisão de AR.