Empresário morto em Autódromo: "Ele não chegou até o carro", diz delegada

Perícia detectou a presença de Manchas de sangue humano em partes do automóvel

Gabriela Milanezi e Thomaz Coelho, da CNN, em São Paulo
Compartilhar matéria

Em coletiva nesta sexta-feira (18), a diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, afirmou que o empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, de 36 anos, encontrado morto no Autódromo de Interlagos, não chegou até o veículo em que estava no estacionamento.

Quando os agentes encontraram o carro do empresário, a perícia detectou a presença de manchas de sangue humano em partes do automóvel. Também na coletiva, a polícia informou que o sangue é anterior aos fatos.

Ele não chegou até o carro.
Ivalda Aleixo, Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP)

Segundo informações reveladas na tarde desta sexta-feira (18), dois nomes de seguranças foram ocultados na lista entregue pela empresa responsável por atuar no local.

A Polícia ainda não sabe quem matou o empresário. Os dois nomes de seguranças que foram ocultados são considerados suspeitos de participar do crime.

Na ação policial, foram apreendidos computadores e celulares com o cumprimento de cinco mandados nesta sexta-feira (18).

A Polícia tenta entender o motivo dos nomes terem sido ocultados na lista inicial, e se esses seguranças (que eram chefes dos demais) foram os responsáveis pela morte.

Rafael Aliste, amigo de Adalberto, afirmou que Adalberto se despediu para ir buscar o carro e jantar com a esposa. Porém, o empresário foi encontrado dentro de um buraco estreito de 2 a 3 metros de profundidade.