Palmeirense que atacou CT e esteve na emboscada contra cruzeirenses é preso
Prisão ocorreu nesta terça-feira (26) por agentes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP)
Um torcedor que participou do ataque ao Centro de Treinamento do Palmeiras, no último dia 10 de agosto, foi preso nesta terça-feira (26). O suspeito foi alvo de mandados de prisão temporária e busca e apreensão por ter participado da emboscada da Mancha Verde contra torcedores do Cruzeiro que resultou na morte de um homem na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, em outubro de 2024.
Na ocasião, o confronto entre as torcidas organizadas deixou 17 feridos e uma pessoa morta no trecho do 65 km da rodovia, sentido Belo Horizonte, por volta das 5h da manhã.
A PRF afirmou ainda que a torcida cruzeirense voltava de um jogo contra o Athletico-PR, que aconteceu na capital Curitiba (PR), onde o time paranaense saiu vitorioso. Já a torcida Mancha Verde voltava de um jogo na capital paulista contra o Fortaleza, que terminou empatado.
De acordo com as informações, os agressores fugiram antes da chegada da polícia. O Corpo de Bombeiros também foi acionado e quatro viaturas foram enviadas para atender à ocorrência.
Na época nenhum suspeito foi preso e um dos feridos foi atingido por um tiro no abdômen. Segundo a PRF, cerca de 120 pessoas estavam envolvidas no confronto.
Ataque ao CT
O mesmo homem participou do ataque a bombas ao Centro de Treinamento do Palmeiras no dia 10 de agosto. Na época, cinco indivíduos, encapuzados, lançaram os artefatos explosivos, invadiram o local e promoveram danos ao patrimônio. Ninguém ficou ferido.
A presidente do clube, Leila Pereira, classificou os agressores como "bandidos" e falou sobre a crescente onda de vandalismo e violência no esporte. "Para combatermos esse tipo de vandalismo, é necessário aplicar punições severas e retirar essas pessoas do convívio da sociedade", afirmou ela.
O clube chegou a se referir ao último ataque como "atentado terrorista". O advogado criminalista Euro Maciel Filho, que representa o Palmeiras, reforçou que a segurança do clube foi comprometida.
O pedido foi endereçado ao Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade). De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo), as investigações sobre o caso seguem em andamento.


