Todas as regiões do Brasil estão em alerta para forte calor e baixa umidade
Segundo Inmet, 22 estados tem algum tipo de atenção por conta do tempo seco
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Névoa sobre o céu de Porto Velho (RO) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Névoa sobre o céu de Rio Branco (AC) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Fumaça pode ser avistada no horizonte de Brasília (DF) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Céu encoberto em Cuiabá (MT) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Céu encoberto em Campo Grande (MS) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Seca e fumaça alteram paisagem de Belo Horizonte (MG) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Nesta terça-feira (10), a capital paulista tem o ar mais poluído do mundo pelo 2º dia seguido, de acordo com agência suíça • Clima Ao Vivo
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Nuvem de poluição pode ser vista no horizonte de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Nuvem de fumaça toma conta do céu de Maringá (PR) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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A névoa de fumaça chegou a Caxias do Sul, na Serra Gaúcha • Clima Ao Vivo
O Brasil terá uma terça-feira (10) com tempo seco e umidade baixa em 22 estados do país, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Em todas as regiões existem alertas de atenção por conta da possibilidade de alguma atenção meteorológica.
O estado com mais alertas é o Paraná, onde 5 avisos estão destacados no painel de alertas do instituto. Entre os estados que não tem nenhum alerta meteorológico estão Alagoas, Amapá, Espirito Santo, Roraima e Sergipe. Entre os fenômenos em destaque estão o perigo de onda de calor e baixa umidade.
Em algumas cidades, o céu escuro revela a precariedade da qualidade do ar. As imagens do Climatempo mostram como tem sido a terça-feira nos municípios de Porto Velho (RO), Osasco (SP), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Caxias do Sul (RS), Maringá (PR), Rio Branco (AC), São Paulo e Belo Horizonte.
Situação por região
Segundo as previsões do INMET, a região Centro-Oeste é aquela com a situação mais delicada. Em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal tem alerta de grande perigo para baixa umidade do ar. Os três estados (MS, MT e GO) também tem alerta de grande perigo para onda de calor, entre hoje e sexta-feira (13).
No Sudeste, alertas sobre risco de grande perigo em decorrência de onde de calor que deixará os termômetros até 5 ºC acima da média. No Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais este período deve durar até sexta-feira. A umidade relativa do ar deve ficar abaixo de 12%, em alguns momentos, em São Paulo e Minas Gerais. No Rio, a umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%.
Na região Sul, a onda de calor deve tomar conta da região sul do Paraná, todo estado de Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul. O fenômeno deve durar até quinta-feira (12) em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 20% em SC e RS. A situação mais grave está no Paraná, com alerta de grande perigo, que vai até sexta-feira, com umidade do ar abaixo de 12%.
No Nordeste, a situação é menos preocupante nas regiões que compreendem a faixa litorânea, entre o sul da Bahia e Natal (RN). Da faixa litorânea que vai da capital do Rio Grande do Norte até a divisa com o Pará, o INMET destaca a possibilidade de perigos para ventos costeiros, que podem durar até quarta-feira (11). O risco de vendaval também existe no oeste do Pernambuco e Paraíba, além da faixa central da Bahia, sul do Ceará e quase todo Piauí.
A região Norte tem previsão de temperaturas 5 ºC acima da média durante toda semana em Rondônia e no sul do Amazonas. O risco de baixa umidade estão previstos para boa parte do Pará, sul do Acre e Amazonas, além de todo estado de Rondônia.
Quando o tempo muda?
As chuvas devem demorar para chegar na maior parte do Brasil, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A previsão indica que, nos próximos 14 dias, as áreas mais impactadas pela seca não devem registrar volumes de chuva significantes.
“Na região central e sul da Amazônia, não há previsão de chuva, pelo menos nenhuma precipitação com potencial para diminuir as queimadas”, afirma Marcelo Seluchi, coordenador de Operações e Modelagem do Cemaden.
A região Centro-Norte do Brasil deve registrar volumes de chuva abaixo do esperado até novembro, foco dos incêndios florestais. A seca pode se prolongar pelos próximos três meses.