Adulteração de bebidas: relator quer ouvir governo e setor antes de parecer

Deputado Kiko Celeguim (PT-SP) foi escolhido relator nesta sexta-feira (3); Hugo Motta pediu que parecer seja apresentado na próxima semana

Carol Rosito, da CNN, Brasília
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O relator do projeto que torna crime hediondo a adulteração de bebidas e alimentos, deputado Kiko Celeguim (PT-SP), afirmou que pretende consultar representantes do governo e entidades dos setores da indústria e do comércio para construir “a melhor proposta possível”.

“Já iniciamos um trabalho firme, ouvindo todos os setores envolvidos, para construir uma proposta que garanta segurança aos consumidores e também aos produtores e empresários que atuam de forma correta", disse o relator.

"Estou totalmente à disposição para receber sugestões e contribuições. Nosso relatório será resultado de um processo de escuta ampla, marcado pela responsabilidade e, principalmente, pelo compromisso com a vida e com a população brasileira”, prosseguiu.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), designou Celeguim nesta sexta-feira (3) para assumir a relatoria do projeto, com o compromisso de apresentar um parecer ao longo da próxima semana. O regime de urgência da proposta foi aprovado pela Casa nesta semana.

“Informo que designei o deputado federal Kiko Celeguim (PT-SP) para ser o relator do PL 2307/2007, que torna crime hediondo a adulteração e falsificação de alimentos e bebidas. É preciso defender a indústria, o comércio e, acima de tudo, a vida das pessoas”, escreveu Hugo no X (antigo Twitter).

Mais cedo, em entrevista à CNN, o presidente da Casa Legislativa não estipulou data para a votação do projeto, mas afirmou que espera pautar o tema em plenário “o quanto antes”.

“Queremos ver se ele [o relator] consegue produzir um relatório já na próxima semana e, estando pronto, eu levo de imediato à mesa do plenário para que possamos deliberar sobre esse assunto. A nossa urgência nessa pauta é muito grande, mas não vamos demorar em dar essa resposta. Quero, o quanto antes, levar essa matéria à votação”, declarou Hugo.