Análise: Defesa de Bolsonaro alega manipulação de inquérito pela PF

Em documento de 12 páginas enviado ao STF, defesa contesta relatório da Polícia Federal e afirma que indícios apresentados não se sustentam; análise é de Jussara Soares no CNN Prime Time

Da CNN Brasil
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) um documento de 12 páginas contestando o relatório da PF (Polícia Federal) que resultou em seu indiciamento. No recurso, os advogados alegam perseguição política e manipulação da legislação para intimidar opositores. A análise é de Jussara Soares no CNN Prime Time.

O documento é marcado por críticas contundentes à atuação da Polícia Federal, caracterizando o relatório como uma "peça política" que teria como objetivo a desmoralização de Bolsonaro. A defesa argumenta que os indícios apresentados são "vazios" e não se sustentam para justificar o indiciamento.

Entre os pontos contestados está a utilização de conversas privadas entre Bolsonaro e seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no relatório. A defesa critica especificamente o uso de diálogos íntimos como parte da investigação.

O documento também nega que tenha havido qualquer descumprimento de medidas cautelares por parte de Bolsonaro. Os advogados sustentam que as evidências apresentadas pela Polícia Federal não apresentam fatos novos que justifiquem as acusações feitas contra seu cliente.

A manifestação da defesa enfatiza, ao longo de todo o texto, que as ações da Polícia Federal teriam como finalidade o que chamam de "massacre" e desmoralização do investigado, reiterando o argumento de perseguição política como base central de sua contestação.

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