Após saída de Moro, PDT pretende intensificar diálogo com PSD
Nesta quarta-feira (6), Ciro Gomes se reuniu com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco; para Lupi, Pacheco seria um "ótimo nome" para candidato a vice-presidente

Com a saída temporária de Sergio Moro da disputa presidencial, o PDT de Ciro Gomes pretende intensificar diálogo com o PSD para a formação de uma aliança nacional na disputa à sucessão presidencial deste ano.
Na última edição da pesquisa Ipespe, divulgada nesta quarta-feira (6) e a primeira sem a presença do ex-juiz federal, Ciro oscilou de 7% para 9%, isolando-se na terceira posição da disputa presidencial.
Nesta quarta-feira (6), Ciro se reuniu com o presidente nacional do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, do PSD. Após o encontro, Pacheco elogiou o pedetista nas redes sociais.
“Na conversa, apresentei os encaminhamentos dados pela presidência do Senado Federal no sentido de buscarmos soluções. E o ex-governador Ciro Gomes demonstrou profundo conhecimento dos temas e apontou possíveis caminhos para o desenvolvimento do país”, ressaltou.
Em conversa com a CNN, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que tem dialogado com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, desde o ano passado sobre um eventual acordo.
O pedetista elogiou uma eventual dobradinha entre Ciro e Pacheco na disputa presidencial deste ano. “Pacheco é um ótimo nome”, afirmou.
Apesar da ofensiva do PDT, Kassab ainda insiste que o PSD lance uma candidatura própria na eleição deste ano. Ele, no entanto, tem encontrado dificuldades em encontrar um nome. A CNN procurou o PSD sobre a possibilidade de um acordo nacional com o PDT, mas ainda não teve resposta.
No Rio de Janeiro, PT e PSD fecharam acordo no ano passado para a formação de palanque ao governo estadual. Em Minas Gerais, Ciro chegou a se reunir com o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil, mas o PSD tem avançado em um acordo com o PT.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
- 1 de 11
O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília - 20/06/2022
Crédito: CLÁUDIO REIS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 2 de 11
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e é o candidato do PT
Crédito: Foto: Ricardo Stuckert - 3 de 11
O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) tenta chegar ao Palácio do Planalto pela quarta vez
Crédito: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 4 de 11
Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e é a candidata do MDB à Presidência
Crédito: Divulgação/Flickr Simone Tebet - 5 de 11
Felipe d'Avila, candidato do partido Novo, entra pela primeira vez na corrida pela Presidência
Crédito: ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 6 de 11
José Maria Eymael (DC) já concorreu nas eleições presidenciais em 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018, sempre pelo mesmo partido
Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Bras - 7 de 11
Vera Lúcia volta a ser candidata à Presidência da República pelo PSTU. Ela já concorreu em 2018
Crédito: Romerito Pontes/Divulgação - 8 de 11
Leonardo Péricles, do Unidade Popular (UP), se candidata pela primeira vez a presidente
Crédito: Manuelle Coelho/Divulgação/14.nov.2021 - 9 de 11
Sofia Manzano (PCB) é candidata à Presidência da República nas eleições de 2022
Crédito: Pedro Afonso de Paula/Divulgação - 10 de 11
Senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), candidata à Presidência da República - 02/08/2022
Crédito: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 11 de 11
Padre Kelmon (PTB) assumiu a candidatura à Presidência após o TSE indeferir o registro de Roberto Jefferson (PTB)
Crédito: Reprodução Facebook