Barroso é defensor da democracia e intolerante com a corrupção, dizem ex-ministros do STF

Ministro chega à presidência da Corte num momento de conflito entre o Congresso e o STF e de forte polarização da sociedade

Raquel Landim, da CNN, São Paulo
Pessoas próximas a Barroso dizem que o ministro vem com a missão de pacificação  • Carlos Moura/SCO/STF
Compartilhar matéria

O ministro Luiz Roberto Barroso, que assume nesta quinta-feira (28) a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), é um defensor intransigente da democracia, não tolera corrupção na administração pública e tem um histórico de votos a favor do aborto e da descriminalização das drogas.

A descrição é feita por ex-ministros do Supremo.

Barroso chega à presidência da Corte num momento de conflito entre o Congresso e o STF e de forte polarização da sociedade. Ele já protagonizou muitas polêmicas, com declarações contundentes e embates com outros membros do tribunal, como o decano, Gilmar Mendes.

Pessoas próximas a ele, no entanto, dizem que o ministro vem com a missão de pacificação, não só da relação do Supremo com os parlamentares, mas também entre lulistas e bolsonaristas.

Seus dez anos de experiência na Corte e sua formação como um dos maiores constitucionalistas do país deve ajudar.

Veja também: Barroso, novo presidente do STF, é visto como "um dos mais progressistas" da Corte