Base política do governo no Senado tende a ser mais expressiva, diz Humberto Costa
Senador avaliou a nova composição do Senado Federal em entrevista à CNN nesta sexta-feira (3)
Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (3), o senador Humberto Costa (PT-PE) avaliou a nova composição do Senado Federal.
Após a recondução de Rodrigo Pacheco ao cargo de presidente do Senado, para mais dois anos de mandato, em eleição realizada na quarta-feira (1º), foram definidos na manhã de quinta-feira (2), na terceira reunião preparatória da 57ª Legislatura, os nomes dos demais componentes da Mesa do Senado.
O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) manteve-se na Primeira-Vice-Presidência. O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que, por acordo, a bancada do PT abriu mão da disputa pela Primeira-Vice-Presidência da Casa, que assim ficou com o MDB.
"Naturalmente que o resultado das eleições deu à extrema direita no Senado Federal uma posição mais confortável do que ela tinha anteriormente. Porém, é importante dizer que esta votação não mede de forma precisa os espaços de governo e oposição", disse.
O senador aposta na possibilidade de aprovação especialmente de propostas que "estão absolutamente sintonizadas com os interesses da população".
"Eu acredito inclusive que a base política do governo no Senado tende a ser mais expressiva - talvez 53 ou 55 parlamentares na base. De modo que dificuldades haverá. Sabemos inclusive que haverá um enfrentamento permanente com a extrema direita no Senado, mas acredito que é perfeitamente possível que nós consigamos com a habilidade do presidente Lula, com a habilidade dos líderes do governo no Senado Federal, conseguirmos aprovar a maior parte das propostas que devem chegar ao Congresso", afirmou Costa.
O cargo de segundo-vice-presidente seria inicialmente disputado por dois candidatos: Wilder Morais (PL-GO) e Rodrigo Cunha (União-AL). Mas o representante de Goiás retirou sua candidatura, a partir de orientação do líder do PL na Casa, senador Flávio Bolsonaro (RJ).
Dessa forma, todos os cargos tiveram candidato único. Rodrigo Cunha garantiu a vaga da Segunda-Vice-Presidência, a qual classificou como uma candidatura “de consenso”.
(Publicado por Lucas Rocha, com informações da Agência Senado)