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    Eleições 2022

    Boris Casoy: Doria tem dificuldade em projetar imagem cativante ao eleitorado

    No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (21), Boris Casoy analisa a aprovação do Cidadania para formar federação com o PSDB visando as eleições de outubro

    Fabrizio Neitzkeda CNN , Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (21), o jornalista Boris Casoy comentou sobre a aprovação do partido Cidadania para uma federação com o PSDB, que conta com o governador de São Paulo, João Doria, como pré-candidato à Presidência, visando as eleições de outubro.

    O “sim” do Cidadania foi dado no sábado (19), após a sigla optar por não fechar acordo nem com o PDT, de Ciro Gomes, nem com o Podemos, de Sergio Moro. O resultado é considerado uma vitória para o presidente do Cidadania, Roberto Freire, e a senadora Eliziane Gama, ao mesmo tempo que diminui as chances do senador Alessandro Vieira manter sua candidatura ao Planalto.

    Para Boris Casoy, Doria aparenta estar infeliz na campanha para presidente – com pesquisas indicando o tucano fora do segundo turno – e ganha “algum alento” com a aproximação do Cidadania. “Ele está mal nas pesquisas e acha que isso deve melhorar lá para abril. O problema dele não é de gestão, a administração dele é vista como boa. Mas ele projeta uma imagem que não leva o eleitor a votar nele”, avaliou.

    “A imagem não corresponde a personalidade do próprio João Doria que eu conheço. É uma figura que vem da pobreza, trabalhou muito, foi office boy… ele foi obrigado a ajudar no sustento da família. Toda a riqueza que acabou conquistando, foi por esforço próprio”, completou Boris, ressaltando a dificuldade do pré-candidato de projetar uma imagem mais “risonha e cativante” ao eleitorado, em especial nas regiões Norte e Nordeste.

    Por outro lado, Boris define os esforços do governador pela vacinação contra a Covid-19 e a gestão à frente do estado de São Paulo como pontos positivos para a corrida ao Planalto – embora, até o momento, não consiga transformar os elogios em voto.

    A junção com o Cidadania, segundo o comentarista, é importante, mas não deve resolver a quantidade de votos necessárias para alavancar a campanha. “Pode ajudar em uma futura gestão se ele, eventualmente, vencer a eleição. Mas o Cidadania não dá um degrau para subir nas pesquisas.”

    Casoy também ressaltou a necessidade de confirmação oficial do pacto entre os partidos e relembrou os problemas internos envolvendo os tucanos. “Essa federação… estou esperando que isso se consolide. Para mim, só depois de assinar o contrato com firma reconhecida. É bom lembrar que, além de tudo, o Doria tem uma oposição ferrenha de quadros históricos do PSBD. A candidatura dele patina”, definiu.

    Investigação de “apagão” no Ministério da Saúde

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu uma investigação para apurar o “apagão de dados” relativos à pandemia nos sistemas do Ministério da Saúde, entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano.

    A manifestação da PGR foi protocolada após um pedido de investigação feito por deputados do PT contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

    Moro e Temer

    O ex-ministro da Justiça e pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, Sergio Moro, se encontrou com o ex-presidente Michel Temer (MDB) em São Paulo.

    Temer tem sido um nome muito requisitado por possíveis candidatos ao Planalto – em especial por nomes da chamada “terceira via” – e vem gerando especulação sobre possível influência em alguma candidatura.

    Preço dos combustíveis

    Esta semana, o Senado vive a expectativa para avanço das discussões das propostas que buscam conter a alta dos preços dos combustíveis.

    O relator de um dos projetos, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), disse acreditar que o acordo está próximo no Congresso.

    “As pessoas tem que estar certas que o Senado fez o seu papel, discutiu, propôs propostas importantes, interessantes, factíveis e efetivas e vai para a Câmara (…) para, depois do Carnaval, eles trabalharem nela. A gente tem essa negociação difícil, né…porque ninguém quer abrir mão de receita”, disse.

    O Liberdade de Opinião teve a participação de Fernando Molica e Boris Casoy. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

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