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    Eleições 2022

    Ciro e Tebet vão a caminhadas; Lula e Bolsonaro não têm agendas públicas

    Em Porto Alegre, pedetista defendeu a “autoridade da Presidência”; em São Paulo, senadora voltou a falar sobre reajuste da tabela SUS

    Danilo MoliternoBruna Ostermannda CNN , em São Paulo e Porto Alegre

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) não registraram compromissos públicos neste domingo (11). Já Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) compareceram a caminhadas.

    Os quatro são os candidatos à Presidência que melhor pontuam no agregador de pesquisas Locomotiva/CNN.

    O candidato do PDT cumpriu agenda em Porto Alegre. Ele compareceu ao lançamento da campanha de Juliana Brizola (PDT-RS), atual deputada estadual que agora concorre à Câmara Federal. Em sua fala na capital gaúcha, ele voltou a mencionar a “crise institucional” que vive o país.

    “Me perguntaram o que fazer diante da aberração quando as instituições, especialmente o judiciário, extrapolam o seu poder. De fato, o Brasil vive uma espécie de crise institucional crônica em que os Poderes estão completamente disfuncionais. Eu disse que seria restaurando a autoridade da Presidência da República”, afirmou.

    Ele também detalhou reforma tributária que pretende fazer no país: “Primeiro, simplificar toda a tributação sobre o consumo, que é aquela que pesa mais fortemente nos mais pobres”. Ciro ainda citou imposto sobre grandes fortunas, com alíquota progressiva sobre propriedades.

    “Vou trabalhar obstinadamente, não me importa a cara feia, porque eu sou candidato não porque é fácil, mas porque é necessário mudar o Brasil, o modelo econômico, o modelo que transformou a corrupção na ferramenta de poder das elites brasileiras”, destacou. À tarde, o pedetista voltou para São Paulo, onde gravou programas para a propaganda eleitoral.

    Já a emedebista Simone Tebet fez uma caminhada na Avenida Paulista, em São Paulo. Ela discursou ao lado da candidata à vice-presidente Mara Gabrili (PSDB) e do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB). Em seu discurso, a senadora voltou a defender maiores investimentos no Sistema Único de Saúde.

    “Nós vamos atualizar a tabela SUS. A União vai bancar isso, para que nenhuma porta do sistema de saúde público do Brasil seja fechada por falta de leitos, porque lamentavelmente 20% dos pobres que têm câncer do Brasil morrem prematuramente porque não conseguiram fazer tratamento”, disse.

    A candidata defendeu na última sexta-feira (9) que ao menos 50% do financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) tenha origem na União. Ela visitava o Hospital de Base São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, no momento da fala.

    Ainda neste domingo, a senadora também respondeu sobre um eventual impacto dos recentes episódios de violência política na campanha. “Eu não posso ter medo, a minha responsabilidade é muito grande. Coragem nunca me faltou. Muitos lá trás perderam a vida para que pudéssemos estar aqui hoje. Não vai ser um ataque, um xingamento, que vai me fazer sair das ruas. Muito pelo contrário, isso só reforça que nós estamos no caminho certo, que nós temos uma missão”, disse a candidata do MDB.

    Debate

    As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

    O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

    *Com informações de Bruna Festa e Elis Souza, da CNN

    Fotos – os candidatos a vice-presidência da República

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