CPI da Pandemia tem que ser técnica, e não pirotécnica, diz senador
Para Girão, CPI da Pandemia não tem cumprido o papel de investigar a corrupção

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) afirmou, nesta quarta-feira (15), em entrevista à CNN, que a CPI da Pandemia deveria ser técnica, e não pirotécnica como, segundo ele, vem acontecendo.
“A CPI tem que ser técnica, e não pirotécnica. O que a gente vê é que já existe algo pessoal, uma motivação pessoal da cúpula da CPI com a figura do presidente da República. Essa convocação para o lado pessoal, sem elementos, pode descredibilizar mais ainda a CPI, que já está descredibilizada”, afirmou o senador.
Girão ainda afirmou que a CPI da Pandemia não tem cumprido o papel de investigar a corrupção.
“Diferente de outras CPIs que nós tivemos um resultado mais palatável em termos de materialidade, essa CPI não está cumprindo o papel de investigar corrupção no Brasil”, completou Girão.
A comissão ouviu nesta quinta o depoimento de Marconny Faria, apontado pelas investigações da comissão como um lobista da Precisa Medicamentos junto ao Ministério da Saúde. O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), incluiu Marconny como um dos investigados da Comissão.
Ainda nesta quinta, os senadores decidiram convocar segunda ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Ana Cristina Valle. Marconny pediu a Ana Cristina que intercedesse junto ao Palácio do Planalto para nomear um dos nomes da lista tríplice para a Defensoria Pública Geral Federal.
(Publicado por Evandro Furoni)