CPI das Apostas Esportivas ouve representantes de árbitros e atletas de Goiás; assista
A reunião desta terça-feira (13) volta a debater a Operação Penalidade Máxima, realizada pelo Ministério Público de Goiás, que mostrou que apostadores aliciavam atletas de forma a manipular o resultado dos jogos
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a manipulação de resultados no futebol brasileiro ouve, nesta terça-feira (13), representantes da Federação Goiana de Futebol, do Sindicato dos Árbitros de Futebol de Goiás, e do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de Goiás.
A reunião desta terça volta a debater a Operação Penalidade Máxima, realizada pelo Ministério Público de Goiás, que mostrou que apostadores aliciavam atletas para que eles fossem punidos com cartões amarelos ou vermelhos ao longo de jogos pelas Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022 e alguns Estaduais de 2023, de forma a manipular o resultado dos jogos e favorecer os apostadores.
Dentre os nomes que estão previstos para serem ouvidos na audiência pública estão:
- o presidente da Federação Goiana de Futebol, Ronei Ferreira de Freitas;
- o presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol de Goiás, Paulo César Ferreira de Almeida;
- o ex-presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol de Goiás Cleyton Pereira dos Anjos;
- o presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de Goiás, Júlio Cesar Garcias.
A reunião começou pouco depois das 15h.
Também foram aprovados requerimentos para ouvir o presidente da Comissão de Arbitragem de Goiás, Júlio César Motta – que teve ausência justificada –, e os jogadores de futebol Eduardo Gabriel dos Santos Bauermann e Marcos Vinicius Alves Bezerra, que não foram localizados.
CPI das Apostas Esportivas
A Comissão que vai apurar a chamada “máfia das apostas esportivas” tem como presidente o deputado Júlio Arcoverde (PP-PI). O primeiro e segundo vice-presidentes são André Figueiredo (PDT-CE) e Daniel Agrobom (PL-GO). O relator é Felipe Carreras (PSB-PE).
A instalação ocorreu após a investigação conduzida pelo Ministério Público de Goiás. Oito jogadores investigados de fazerem parte do esquema já foram suspensos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).