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    CPI do DF quer ouvir Mauro Cid e avança sobre papel da PM nos atos do 8 de janeiro

    À CNN, Presidente da Comissão Parlamentar defende apuração sobre responsabilidades do governo distrital e que bolsonaristas foram isolados na comissão

    Leandro Resendeda CNN , São Paulo

    A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Distrital de Brasília que investiga os atos do dia 8 de janeiro quer ouvir, em 24 de agosto, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    O presidente do colegiado, deputado Chico Vigilante (PT), afirmou à CNN que falta “pouco” para que o grupo entenda as responsabilidades e omissões da PM do DF no dia dos atos criminosos.

    Ele defendeu ainda que o colegiado tem conseguido produzir mais resultados que a comissão mista que investiga o mesmo tema no Congresso Nacional por “ter conseguido isolar os bolsonaristas”.

    A primeira parte da CPI no DF ouviu 14 pessoas e, neste mês de julho, está em recesso.

    No mês que vem, em 10 de agosto, o grupo quer ouvir o ex-ministro da Justiça e ex-secretário da Segurança do DF Anderson Torres, que cumpre prisão domiciliar.

    O colegiado já tentou ouvir Torres pelo menos outras três vezes. No dia 24 de agosto, a previsão é de ouvir Mauro Cid sobre as mensagens de teor golpista encontradas pela Polícia Federal em seu telefone.

    Segundo Chico Vigilante, falta entender quem da Polícia Militar do DF teria dado a ordem para que a Esplanada dos Ministérios estivesse aberta no final de semana do dia 8 de janeiro.

    “Vamos ouvir no mês que vem o coronel da PM Paulo José, para que ele se explique após ser responsabilizado por dois coronéis que foram à CPI e disseram que a culpa do baixo efetivo da PM era dele”, afirmou.

    No limite, segundo ele, essa linha de investigação poderá levar a uma responsabilização do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).

    O presidente da CPI disse ainda que diversos senadores e deputados federais que atuam na CPMI do 8 de janeiro, no Congresso Nacional, já estabeleceram contato para troca de informações.

    “Na Câmara Legislativa do DF, nós conseguimos isolar os bolsonaristas e afastar quem quer tumultuar as investigações, por isso, os resultados estão vindo”, avaliou o parlamentar.

    Ainda no mês de agosto, a CPI do DF ouvirá mais um general: Carlos Assunção Penteado, ex-número dois do Gabinete de Segurança Institucional.

    Nessa linha, a Comissão apura se o Exército foi ou não conivente com a manutenção do acampamento golpista na porta do quartel-general em Brasília.

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