CPMI do INSS: Governistas estão "proibidos" de faltar

Após revés político na CPMI que apura fraudes no INSS, base aliada do governo recebe a orientação de evitar ausências nas sessões. A informação é de Débora Bergamasco no Agora CNN

Da CNN Brasil
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A base do governo recebeu a orientação para evitar ausências nas sessões da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A determinação surgiu após uma derrota política na escolha do presidente e do relator da comissão na última semana. A informação é de Débora Bergamasco no Agora CNN. 

O episódio, considerado um "apagão de articulação", foi marcado pela ausência de figuras importantes como os líderes do governo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O líder do PT no Congresso, Randolfe Rodrigues, admitiu uma falha na condução do processo, assim como outros membros da articulação política.

Restrições e nova postura

Agora, os membros fixos da CPMI foram orientados a de viagens oficiais ou realizar procedimentos médicos eletivos durante o processo. A medida busca garantir presença da base do governo nas votações, especialmente, durante a análise de requerimentos para convocações.

A CPMI, que pode se estender entre três e seis meses, tem potencial para gerar um desgaste na popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por isso, a oposição pretende explorar o aumento nos descontos ilegais e possíveis conexões com sindicatos envolvidos nas fraudes.

Em resposta, a base aliada planeja enfatizar que as investigações começaram em 2015 e que foi durante a atual gestão que houve denúncias e restituições aos aposentados e pensionistas afetados. A disputa de narrativas promete ser intensa, considerando a proximidade do ano eleitoral.

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