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    De olho em 2026, PL de Bolsonaro reavalia aliança com PSD de Kassab

    Bolsonaro e Valdemar, presidente do PL, estariam insatisfeitos com a ofensiva eleitoral de Kassab para as eleições municipais

    Tainá FalcãoGustavo Uribeda CNN , Brasília

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dito a interlocutores que a aliança com Gilberto Kassab (PSD) está sob ameaça.

    Tanto Bolsonaro quanto Valdemar Costa Neto, presidente do PL, estariam insatisfeitos com a ofensiva de Kassab para filiar prefeitos para as eleições municipais de outubro.

    O PSD tem hoje 300 prefeitos distribuídos em 645 municípios paulistas.

    No último sábado (3), durante a convenção do prefeito Ricardo Nunes (MDB), Bolsonaro optou por evitar contato com Kassab.

    Já Valdemar Costa Neto fez o caminho inverso: fez questão de demonstrar pessoalmente sua insatisfação. Em conversa ao pé do ouvido com o presidente do PSD, teria dito: “vou meter ferro em você”. O episódio, no entanto, foi minimizado por Kassab.

    À CNN, o presidente do PL também já mencionou excesso de “apetite” de Kassab nas disputas da Câmara e Senado. O presidente do PSD tem sinalizado a Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) disposição para filiá-lo ao seu partido, o que deixaria o PSD com candidatos nas duas Casas.

    Fator importante se PL e PSD romperem é o impacto no futuro imaginado para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

    O PL tenta atrair o governador de São Paulo para o partido de Bolsonaro. O vice de Tarcísio é Felicio Ramuth, do partido de Kassab.
    Logo, em um cenário de Tarcísio na disputa pela presidência pelo PL, ficaria improvável a manutenção da parceira para 2016. Tanto na esfera nacional, quanto na local.

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