Em reunião, Tarcísio diz a Zema que não disputará Presidência em 2026

Declaração foi dada em encontro a portas fechadas nesta quarta no Palácio dos Bandeirantes, garantem interlocutores

Mardélio Couto, da Itatiaia, em São Paulo
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, publicou um registro do encontro com Tarcísio nesta quarta (1º)  • Reprodução/Redes Sociais
Compartilhar matéria

governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), confirmou ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que será candidato à reeleição em São Paulo.

Pedindo reservas, interlocutores disseram à Itatiaia que Tarcísio afirmou ao governador mineiro que não disputará o Palácio do Planalto em 2026.

O assunto foi um dos temas tratados durante uma reunião a portas fechadas realizada na manhã desta quarta-feira (1º), no Palácio dos Bandeirantes.

informação confirma que Tarcísio está sustentando entre aliados, nos bastidores, a mesma versão dita em público: o foco será a reeleição no Governo de São Paulo.

Em uma agenda em Araçatuba, no interior de São Paulo, e após visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, o republicano descartou a possibilidade de ser o sucessor de Bolsonaro no campo da direita nas eleições presidenciais do ano que vem.

Após o encontro, os governadores não falaram com a imprensa. Oficialmente, as equipes de Zema e Tarcísio também não divulgaram os detalhes da reunião.

Como Zema vê Tarcísio

Após Tarcísio ter declarado que não seria candidato ao Planalto durante uma agenda no interior de São Paulo, a Itatiaia questionou o governador Zema sobre o assunto em um evento na Bolsa de Valores de São Paulo.

O governador mineiro evitou antecipar qualquer tipo de avaliação. “Temos um longo caminho pela frente”. disse.

A avaliação tímida do governador pode ser explicada pelo fato de ele acreditar que as peças ainda vão se movimentar no tabuleiro político de 2026.

Apesar disso, Zema demonstrou um certo otimismo com o fato de estar atrás nas pesquisas ao lembrar a arrancada na sua primeira eleição ao governo de Minas.

“Temos aí 13 meses (até a eleição) e estou muito acostumado a comer poeira. É só olhar 2018, nós ficamos 95% atrás e na última volta mudamos o cenário. Então, para mim, não é novidade, não”, concluiu.