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    Ex-chefe da Polícia Civil do Rio é preso em operação do MP

    Allan Turnowski foi detido em casa, na zona oeste; ele é candidato a deputado federal pelo PL

    Isabelle Salemeda CNN , No Rio de Janeiro

    O ex-secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro Allan Turnowski foi preso na manhã desta sexta-feira (9) em casa, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. A informação foi confirmada pelo Ministério Público do Rio. Ele é suspeito de envolvimento com o jogo do bicho e organização criminosa.

    Turnowski deixou o cargo na Polícia Civil para se candidatar a deputado federal pelo PL, mesmo partido do governador Cláudio Castro e do presidente Jair Bolsonaro. Em suas redes sociais, o delegado publicou imagens ao lado de Bolsonaro e Castro no feriado de 7 de Setembro, em Copacabana. Ele também discursou em um carro de som.

    Entre 2010 e 2011, Turnowski chefiou a Polícia Civil do Rio, no governo de Sérgio Cabral, mas deixou o cargo durante uma investigação da Polícia Federal sobre um suposto vazamento de uma operação.

    De acordo com o Ministério Público, o também delegado Antônio Ricardo, ex-diretor da Delegacia de Homicídios e candidato a deputado estadual pelo Podemos, é alvo de mandado de busca e apreensão.

    A operação é um desdobramento de uma investigação sobre irregularidades na polícia, que culminou na prisão do delegado Maurício Demétrio, no ano passado.

    À CNN, a defesa de Allan Turnowski disse que a prisão é “completamente ilegal”. “Os advogados de defesa não tiveram acesso ao inquérito. O delegado Allan Turnowiski sequer sabe do que está sendo acusado”, diz a nota.

    Já a defesa de Antônio Ricardo afirmou à CNN que a operação de busca e apreensão “foi efetivamente cumprida e nenhum objeto ilícito foi encontrado, corroborando que não há nenhum envolvimento dele em atos criminosos vinculados com contraventores do jogo ilegal, nem com o investigado preso”.

    “Segundo informações prestadas pelos pelos agentes que realizam o ato, a busca foi justificada por conta de diálogos travados com o investigado Maurício Demétrio em 2017 e foram interpretados de forma equivocada. Após 23 anos combatendo o crime, sem nenhuma mácula em sua vida profissional, a defesa esclarece que respeita o trabalho realizado, porém não condiz com a realidade. O fato será esclarecido e sua inocência será comprovada”, acrescenta a nota.

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