Gilmar Mendes é escolhido relator de ação sobre apagão de dados da Saúde
Petição foi apresentada por deputados do PT contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, após o ataque hacker nos dados da pasta


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi definido como relator da petição apresentada por deputados do PT contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por causa do apagão de dados do ministério sobre a situação epidemiológica da pandemia da Covid-19.
Os deputados pediram que o STF envie à Procuradoria-Geral da República (PGR) a acusação feita contra Queiroga. Segundo os petistas, “a persistência desse apagão no Ministério da Saúde, cuja existência, criminosa ou não, prejudica a sociedade brasileira como um todo, dificultando sobremaneira, as políticas públicas sérias para enfrentamento da doença”.
“A ausência de informações confiáveis ou a inexistência de informações do principal órgão gestor de políticas públicas para a saúde no País, num momento de agravamento da pandemia, mostra muito da gestão administrativa da saúde e da administração executiva no País”, completaram os deputados no pedido.
Na segunda-feira (10), antes da apresentação da ação e de ser escolhido como relator do caso, o ministro Gilmar Mendes criticou, pelo Twitter, o apagão de dados do Ministério da Saúde sobre a situação da pandemia no país.
“O restabelecimento dos sistemas de atualização dos boletins epidemiológicos deve ser tratado como prioridade. Há semanas os Estados e Municípios enfrentam dificuldades em informar os casos de contaminação e de internação. O #ApagaoNaSaude inviabiliza o enfrentamento da pandemia”, afirmou o ministro.
Em entrevista coletiva na quarta-feira (12), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que a expectativa é que até a próxima sexta-feira (14), todos os dados estejam disponíveis para acesso pela população.
Veja quem são os ministros do Supremo:
- 1 de 11
Luiz Fux: aposentadoria quando completar 75 anos, em abril de 2028 (indicado por Dilma Rousseff em 2011) • Nelson Jr./SCO/STF
- 2 de 11
Cármen Lúcia: aposentadoria quando completar 75 anos, em abril de 2029 (indicada por Luiz Inácio Lula da Silva em 2006) • Nelson Jr./SCO/STF
- 3 de 11
Gilmar Mendes: aposentadoria quando completar 75 anos, em dezembro de 2030 (indicado por Fernando Henrique Cardoso em 2002) • Nelson Jr./SCO/STF
-
- 4 de 11
Edson Fachin: aposentadoria quando completar 75 anos, em fevereiro de 2033 (indicado por Dilma Rousseff em 2015) • Nelson Jr./SCO/STF
- 5 de 11
Luís Roberto Barroso: aposentadoria quando completar 75 anos, em março de 2033 (indicado por Dilma Rousseff em 2013) • Nelson Jr./SCO/STF
- 6 de 11
Dias Toffoli: aposentadoria quando completar 75 anos, em novembro de 2042 (indicado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2009) • Fellipe Sampaio /SCO/STF
-
- 7 de 11
Flávio Dino: aposentadoria quando completar 75 anos, em abril de 2043 (indicado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2023) • TOM COSTA/MJSP
- 8 de 11
Alexandre de Moraes: aposentadoria quando completar 75 anos, em dezembro de 2043 (indicado por Michel Temer em 2017) • Nelson Jr./SCO/STF
- 9 de 11
Nunes Marques: aposentadoria quando completar 75 anos, em maio de 2047 (indicado por Jair Bolsonaro em 2020) • Nelson Jr./SCO/STF
-
- 10 de 11
André Mendonça: aposentadoria quando completar 75 anos, em dezembro de 2047 (indicado por Jair Bolsonaro em 2021) • STF
- 11 de 11
Cristiano Zanin: aposentadoria quando completar 75 anos, em novembro de 2050 (indicado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2023) • Mateus Bonomi/Agência Anadolu via Getty Images