Lula exonera ex-ministro de Bolsonaro da presidência da Embratur e nomeia Freixo
Deputado carioca já tinha sido anunciado para o cargo no final do ano passado; decreto com nomeação foi publicado no Diário Oficial da União nesta sexta (13)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou Gilson Machado (PL) da presidência da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo) e nomeou o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) ao cargo para um mandato de quatro anos.
A indicação de Freixo para a Embratur já tinha sido confirmado pelo novo governo no final do ano passado. Nesta sexta (13), o decreto com a nomeação foi publicado no Diário Oficial da União.

Gilson Machado chegou a ser ministro do Turismo durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), e ficou famoso por tocar sanfona em algumas das lives semanais do ex-presidente.
Nas eleições de outubro, ele disputou a vaga de Pernambuco ao Senado, mas perdeu para Teresa Leitão (PT).
A Embratur é vinculada ao Ministério do Turismo.
No dia 30 de dezembro, a agora ministra da pasta, Daniela Carneiro (União Brasil), publicou no Twitter o anúncio de que convidou o deputado para presidir a agência e “auxiliar a reconstruir o turismo brasileiro, reforçando nossa imagem junto aos mercados internacionais e, assim, atrair mais turistas para o Brasil”.
Quero agradecer a @DanielaWaguinho e ao presidente @LulaOficial pela confiança. Vamos trabalhar juntos para reconstruir a Embratur e transformar o turismo num instrumento de desenvolvimento sustentável e geração de emprego. O Brasil voltará a ter protagonismo no setor. https://t.co/4H9BoekPQ8
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 31, 2022
Após aceitar o convite, Freixo respondeu na rede social: “Quero agradecer a Daniela e ao presidente Lula pela confiança. Vamos trabalhar juntos para reconstruir a Embratur e transformar o turismo num instrumento de desenvolvimento sustentável e geração de emprego. O Brasil voltará a ter protagonismo no setor.”
Freixo irá perder o mandato de deputado federal a partir da posse de parlamentares em 1º de fevereiro, já que não concorreu à reeleição. Ele foi candidato ao governo do Rio de Janeiro, tendo sido derrotado, ainda no primeiro turno, para o atual governador, Cláudio Castro (PL).