MP-SP cria força-tarefa para investigar Prevent Senior
Promotores vão analisar documentos enviados pela CPI da Pandemia no Senado
O Ministério Público do Estado de São Paulo deu início nesta quinta-feira (23) a uma força-tarefa para apurar possíveis irregularidades da Prevent Senior durante a pandemia de Covid-19.
Ao todo, 4 promotores do Tribunal do júri vão compor o colegiado que vai apurar se a aplicação de remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19 em pacientes da Prevent Senior que morreram configura crime de homicídio.
Também vão analisar os documentos que serão enviados pela CPI da Pandemia no Senado.
O procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, determinou atenção total à investigação.
Inquéritos em São Paulo
Atualmente, duas apurações correm paralelamente no Ministério Público de São Paulo.
Um inquérito no âmbito cível, aberto em março, pode levar a Prevent Senior a responder por danos morais coletivos.
Esta sendo investigada por pressionar médicos a oferecerem de forma irregular aos pacientes o chamado “kit covid”, com medicamentos que não tem comprovação científica de eficácia.
Também há outro inquérito no âmbito criminal, aberto em abril deste ano, que pode levar à responsabilização de dirigentes da Prevent.
Os dois inquéritos estão sob sigilo.
Um outro procedimento no âmbito cível está em andamento no Ministério Público Federal de São Paulo, também sob sigilo.
A assessoria de imprensa da Prevent Senior afirmou à CNN que a empresa vai dar “todos os esclarecimentos necessários”, como foi feito na CPI, a todas as autoridades.