Eleições 2022

Na rádio, Lula exibe Tebet e Alckmin; Bolsonaro cita números da segurança

No horário eleitoral gratuito desta quarta-feira (25), candidatos prometeram aumento do salário mínimo acima da inflação

Carolina Cerqueira, da CNN
Os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro  • Montagem/Agência Brasil
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No horário eleitoral gratuito da manhã desta terça-feira (25), a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contou com as participações de Simone Tebet (MDB) e Geraldo Alckmin (PSB) na rádio. Jair Bolsonaro (PL) citou os números do combate à violência alcançados pelo seu governo.

Tebet, que ficou em terceiro lugar na disputa pela Presidência e declarou apoio a Lula no segundo turno, disse que o petista “tem a capacidade de unir novamente as famílias brasileiras”.

Alckmin, candidato a vice-presidente na chapa de Lula, criticou os conflitos motivados pela política. “Não podemos aceitar ódio, divisão, rancor, raiva. Essa não é a alma do povo brasileiro”, disse.

Lula falou em “revolução pacífica” para aumentar o poder aquisitivo dos brasileiros. “Eu vou convidar vocês para que a gente faça uma revolução pacífica neste país. Uma revolução para que as pessoas possam morar melhor, comer melhor, trabalhar melhor, ganhar melhor, se vestir melhor”, afirmou.

A campanha acusou o governo Bolsonaro de querer “congelar o salário mínimo e as aposentadorias” e prometeu aumento do salário mínimo acima da inflação, educação em tempo integral no ensino fundamental e geração de empregos.

A campanha voltou a criticar o orçamento secreto, dizendo que, por conta dele, o governo “tira dinheiro da educação, da saúde e até da merenda das crianças para comprar voto de deputado”.

Em sua propaganda, Bolsonaro disse que, durante seu governo, “o Brasil está mais seguro”. Ele citou as taxas de redução de homicídios e de apreensão de drogas e armas ilegais. “Bolsonaro valoriza os policiais”, acrescentou o narrador.

A campanha ainda falou em censura, em referência às decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Ia falar uma coisa aqui, mas eu fui censurado. A gente não pode falar a verdade de Lula [som de palavra censurada], não é?”, disse o narrador.

Bolsonaro voltou a prometer a redução da maioridade penal. “O Brasil elegeu um novo Congresso. Teremos agora a oportunidade de aprovar a redução da maioridade penal para crimes hediondos. Jovens, de 16 e 17 anos que, porventura, cometerem crimes como sequestro, estupro e roubo seguido de morte pagarão pelos seus atos”, disse o presidente.

A campanha prometeu ainda apoio psicológico, social e jurídico a vítimas de violência, mais policiais nas fronteiras para repressão a drogas e ao crime organizado, além de mais escolas técnicas, marcação de consultas e exames do SUS pelo celular e aumento real do salário mínimo acima da inflação.

“O que importa é que Bolsonaro tem propostas sérias e viáveis para o Brasil. Não é como Lula que promete mundos e fundos de picanha a viagem de avião”, disse o narrador.

FOTOS -- Veja quem já declarou apoio a Lula e a Bolsonaro no segundo turno