
Para Bolsonaro, presença de observadores internacionais nas eleições é “completamente inócua”
Presidente volta a levantar suspeitas sobre as urnas já rebatidas pela Justiça Eleitoral
O presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou na noite desta quinta-feira (19) o convite feito pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, para que observadores estrangeiros acompanhem as eleições de outubro no Brasil.
Durante sua live semanal, Bolsonaro classificou a notícia como “completamente inócua”.
“Fachin diz que eleições de 2022 podem contar com mais de cem observadores internacionais. Pode botar um milhão de observadores aqui. Eles vão observar o quê? Vão ter acesso ao código-fonte? Vão estar na sala secreta para ver como é a apuração? Qual o conhecimento deles de informática?”, questionou Bolsonaro, citando suspeitas sobre as urnas já rebatidas pela Justiça Eleitoral.
O TSE negou, por exemplo, a existência de uma sala secreta de apuração dos votos.
Bolsonaro afirmou ainda que contestar o sistema eletrônico de votação ajudaria a aperfeiçoá-lo e que fazer isso é exercer a liberdade de expressão. E comparou o assunto ao uso do tratamento precoce contra a Covid-19, defendido anteriormente pelo governo mesmo sem comprovação científica.
“Não pudemos discutir lá atrás se o tratamento precoce tinha que existir ou não. Quem falava era negacionista, terraplanista, derruba página [na internet], entra no inquérito das fake news [que tramita no Supremo Tribunal Federal]. Se você não pode discutir as coisas, elas não podem ser aperfeiçoadas. Igual a urna”, declarou.
“Discutir a urna é um crime, é um ato que está atentando contra o estado democrático de direito, é um atentado contra a democracia, é golpista”, reclamou.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
Fotos – Os pré-candidatos à Presidência
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Jair Bolsonaro (PL), presidente do Brasil e pré-candidato à reeleição
Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - 2 de 12
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e é o pré-candidato do PT à Presidência
Crédito: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 3 de 12
Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional, pré-candidato à Presidência pelo PDT
Crédito: DENNY CESARE/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO - 4 de 12
Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e é a pré-candidata do MDB à Presidência
Crédito: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 5 de 12
Luciano Bivar é presidente do União Brasil e pré-candidato do partido à Presidência; deputado federal já comandava o PSL antes da fusão da sigla com o DEM
Crédito: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 6 de 12
Felipe d'Avila, pré-candidato do partido Novo à Presidência da República
Crédito: Reprodução Facebook - 7 de 12
André Janones, atualmente é deputado federal por Minas Gerais, é o pré-candidato à Presidência pelo partido Avante
Crédito: Paulo Sergio/Agência Câmara - 8 de 12
Eymael, pré-candidato à Presidência pelo DC; ele já concorreu nas eleições presidenciais em 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018, sempre pelo mesmo partido
Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Bras - 9 de 12
Vera Lúcia é a pré-candidata à Presidência da República pelo PSTU
Crédito: Romerito Pontes/Divulgação - 10 de 12
Leonardo Péricles, pré-candidato à Presidência pelo Unidade Popular (UP)
Crédito: Manuelle Coelho/Divulgação/14.nov.2021 - 11 de 12
Sofia Manzano, pré-candidata do PCB à Presidência nas eleições 2022
Crédito: Divulgação - 12 de 12
Pablo Marçal, pré-candidato à Presidência pelo Pros. Ele é empresário e se filiou ao partido no fim de março de 2022
Crédito: Reprodução/Facebook
*Com informações de Eduardo Hahon