Quaest: 45% desaprovam indicação de Messias ao STF; 30% aprovam

Em comparação à indicação de Cristiano Zanin, advogado-geral da União teve resultado melhor na avaliação da opinião pública

Renata Souza, da CNN Brasil, São Paulo
À esquerda, o deputado Sóstenes Cavalcante; à direita Carlos Jordy  • 26/09/2025 - MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira (19) mostra que 45% dos brasileiros desaprovam a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Por outro lado, 30% aprovam a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Outros 25% não souberam ou não responderam.

Segundo o levantamento, 65% dos entrevistados não sabiam da indicação de Messias, enquanto 35% disseram que sim, sabiam.

Foram ouvidas 2.004 pessoas entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou menos, com 95% de nível de confiança.

O instituto comparou o resultado a um levantamento feito na época em que se especulava que o ministro Cristiano Zanin seria indicado à Suprema Corte, em abril de 2023.

Aquela sondagem mostrou que 60% desaprovavam a possível indicação, enquanto 23% aprovavam o nome. Eram 17% os que não sabiam ou não responderam.

Escolha do presidente

A pesquisa ainda questionou os entrevistados a respeito do poder do presidente da República de indicar quem ele quiser ao STF: 54% disseram que não concordam, 41%, que sim e 4% não souberam ou não responderam.

Em comparação à junho de 2023, a taxa dos que discordam da premissa caiu cinco pontos percentuais (eram 59%), enquanto as do que concordam subiu sete pontos (eram 41%).

Segundo a Constituição de 1988, cabe ao chefe do Executivo fazer a escolha e posterior nomeação. A legislação estabelece que os indicados devem ser cidadãos brasileiros natos, com idade entre 35 e 70 anos, reconhecido conhecimento jurídico e reputação ilibada.