Quaest: Para 40% dos deputados, cumprir acordos e emendas garante aprovação de agenda do governo
Pesquisa ouviu 185 parlamentares com base em estratos de região e posicionamento ideológico dos partidos; margem de erro é de 4,8 pontos percentuais
Para 40% dos deputados federais, cumprir acordos com líderes partidários e liberar emendas é o fator determinante para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aprovar sua agenda no Congresso Nacional, conforme mostra a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (10).
- 22% dos deputados acham que a principal questão é ouvir sugestões às propostas antes de apresentá-las;
- 15% dizem que é ter boa relação com o presidente da Casa;
- Outros 15% afirmam que é ter apoio popular para suas propostas.
- "Outra razão" ficou em 4%;
- E não sabem ou não responderam foram 3%.
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Foram ouvidos 185 congressistas, que representam 36% dos 513 parlamentares, com base em estratos de região e posicionamento ideológico dos partidos, usando como referência o projeto Brazilian Legislative Surveys.
A margem de erro é estimada em 4,8 pontos percentuais.
Veja a divisão por ideologia:
Deputados de esquerda
- Cumprir acordos com líderes partidários e liberar emendas: 34%
- Ouvir sugestões às propostas antes de apresentá-las: 22%
- Ter boa relação com o presidente da Casa: 10%
- Ter apoio popular para suas propostas: 31%
- Outro: 3%
- Não sabe ou não respondeu: 0%
Deputados de centro
- Cumprir acordos com líderes partidários e liberar emendas: 52%
- Ouvir sugestões às propostas antes de apresentá-las: 17%
- Ter boa relação com o presidente da Casa: 18%
- Ter apoio popular para suas propostas: 4%
- Outro: 4%
- Não sabe ou não respondeu: 5%
Deputados de direita
- Cumprir acordos com líderes partidários e liberar emendas: 35%
- Ouvir sugestões às propostas antes de apresentá-las: 26%
- Ter boa relação com o presidente da Casa: 17%
- Ter apoio popular para suas propostas: 13%
- Outro: 4%
- Não sabe ou não respondeu: 5%
Metodologia
Foram ouvidos 185 deputados pessoalmente e de forma on-line por meio de questionário estruturados entre os dias 13 de junho e 6 de agosto.
A margem de erro é de 4,8 pontos percentuais, sendo estimada usando técnica de sorteio de sub-amostras com repetição levando em conta os estratos do desenho amostral. A estimativa final foi feita a partir de 10 mil sorteios.