Rosa Weber questiona PGR sobre prorrogação de investigação no caso Covaxin

Polícia Federal investiga se o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de prevaricação sobre a compra das vacinas

Gabriel Hirabahasi, da CNN, em Brasília
Presidente da República, Jair Bolsonaro
Presidente da República, Jair Bolsonaro  • Alan Santos/PR
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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber pediu nesta quarta-feira (20) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o pedido de prorrogação da investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por suposta prevaricação no caso Covaxin.

"Manifeste-se a Procuradoria-Geral da República sobre o pedido de prorrogação do prazo das investigações formulado pela autoridade policial (evento 45). Com a manifestação, voltem conclusos”, decidiu a ministra, em despacho publicado nesta quarta.

Em manifestação enviada ao STF na segunda (18), a Polícia Federal pediu a prorrogação do prazo das investigações por 45 dias “para análise conjunta e confronto de todos os dados e informações até o momento obtidos”

A investigação apura se Bolsonaro cometeu prevaricação e não tomou as medidas cabíveis diante da denúncia de supostas irregularidades no processo de aquisição da vacina Covaxin.

O deputado Luís Miranda (DEM-DF) disse em seu depoimento na CPI da Pandemia que levou até Bolsonora suspeitas de corrupção de aquisição dessas vacinas.  Na reunião, o chefe do Executivo teria dito que levaria o caso à Polícia Federal, o que não há indício de que tenha acontecido.