TSE finaliza testes da urna eletrônica sem apoio militar
Forças Armadas se limitaram a enviar alguns observadores
O Tribunal Superior Eleitoral finaliza neste sábado (27) a semana de testes de segurança na urna eletrônica sem que militares tenham participado deles.
As Forças Armadas se limitaram a enviar alguns observadores, mas não quiseram participar dos testes, a despeito de o comandante cibernético do Exército general Heber integrar o Comitê de Transparência. Também não quiseram participar da comissão avaliadora dos testes.
As Forças Armadas participaram em duas ocasiões dos testes, em 2009 e em 2012, mas nunca haviam participado da comissão avaliadora. Neste ano, porém, era esperada a presença pelo Judiciário justamente em razão dos ataques que o presidente Jair Bolsonaro fez às urnas.
O motivo, conforme mostrou a CNN na segunda-feira (22), é que os militares não queriam dar aval a urna eletrônica pois a consideram vulnerável independentemente do resultado dos testes de segurança. A tendência, hoje, é que elas não deem aval à segurança da urna nas eleições em 2022, o que pode gerar uma crise caso algum candidato derrotado questione o resultado.
Desde segunda-feira, 26 hackers, ou, como a Justiça Eleitoral prefere chamar, “investigadores cibernéticos”, promoveram ataques nas urnas para verificar sua segurança. Até o início da noite desta sexta-feira (26), foram localizados quatro “achados”, ou seja, eles conseguiram furar bloqueios das urnas, mas não é correto, segundo o TSE, dizer que significa algum potencial de interferir no processamento de votos da urna e no resultado eleitoral.
Os procedimentos terminariam nesta sexta-feira, mas a Polícia Federal pediu mais 24 horas para intensificar seus testes.
Procurado, o TSE informou que acredita que quanto mais pessoas participarem do processo eleitoral melhor para a democracia e para o próprio aperfeiçoamento do sistema eleitoral brasileiro. O Ministério da Defesa não se pronunciou.
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