Viana diz que votará convocação de filho de Lula na CPMI do INSS
Presidente da comissão afirmou que requerimento será colocado em votação na próxima quinta-feira
O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG) anunciou nesta terça-feira (2) que colocará em votação um requerimento para convocar Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo Viana, o pedido, apresentado pelo Partido Novo, será incluído na pauta da comissão na próxima quinta-feira (4).
“Cada requerimento será votado individualmente, para que o Brasil veja, com total transparência, como cada parlamentar votou”, escreveu o senador no X (antigo Twitter).
COMUNICADO OFICIAL
Anuncio que a convocação de Fábio Luís Lula da Silva para depor na CPMI do INSS já está na pauta desta quinta-feira.
E deixo claro: cada requerimento será votado individualmente, para que o Brasil veja, com total transparência, como cada parlamentar votou.
A…— Carlos Viana (@carlosaviana) December 3, 2025
O Novo afirma que há indícios financeiros que apontam uma possível conexão entre operadores da chamada “Farra do INSS” e pessoas próximas ao presidente da República.
O partido cita o caso de Ricardo Bimbo, dirigente do PT, que recebeu mais de R$ 8,4 milhões de uma empresa envolvida no esquema e, no mesmo período, pagou um boleto ao contador de Lulinha. Esse contador é investigado na Operação Fim da Linha por suspeita de lavagem de dinheiro, segundo a sigla.
O requerimento é assinado pelos deputados Marcel van Hattem (Novo-RS), Eduardo Girão (Novo-CE), Adriana Ventura (Novo-SP) e Luiz Lima (Novo-RJ). Eles defendem que a CPMI investigue todas as conexões políticas e financeiras “sem blindagens” e afirmam que ouvir Lulinha é essencial para esclarecer eventual uso de sua estrutura contábil ou possível ligação indireta com o esquema.
Em outubro, a comissão rejeitou a convocação de José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Lula. Ele foi vice-presidente do Sindnapi, entidade investigada no esquema bilionário de fraudes, mas não é alvo das apurações da Polícia Federal.


