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    Volta de Marta ao PT terá assinatura de Lula e presença da cúpula do partido

    Ex-prefeita será vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo

    Douglas Portoda CNN , São Paulo

    A cerimônia de filiação da ex-prefeita paulistana Marta Suplicy ao PT será nesta sexta-feira (2), em São Paulo, a partir das 18h, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    A volta de Marta ao PT acontece para compor como vice a chapa de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo.

    Segundo Marta, Lula, que é presidente de honra do PT, será responsável pela assinatura de sua filiação.

    Ainda estarão presentes no evento a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e os ministros Fernando Haddad, da Fazenda; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Alexandre Padilha, das Relações Institucionais; e Luiz Marinho, do Trabalho.

    Como foi o retorno de Marta ao PT

    No começo do último mês, Marta se reuniu com Lula no Palácio do Planalto, quando foi convidada para ser vice na chapa de Boulos.

    A prerrogativa de indicação cabe ao PT depois de um acordo costurado nas eleições de 2022. Boulos e Marta tiveram o primeiro encontro dias depois.

    O Diretório Municipal do PT de São Paulo recusou prévias para a definição do cargo durante uma reunião de sua executiva em 16 de janeiro. No encontro ainda foi aprovada a volta de Marta à legenda.

    Marta e Boulos durante um almoço na casa da ex-prefeita, em São Paulo / Reprodução/Instagram

    Um dos elos para o retorno à sigla foi o deputado federal Rui Falcão (PT-SP), que participou dos encontros, e disse que estava “fazendo essa aproximação a pedido do presidente Lula” entre os dois.

    Quando Marta esteve à frente da prefeitura paulistana, entre 2001 e 2004, Falcão foi seu secretário de governo.

    Saída de Marta do PT

    Marta saiu do PT em abril de 2015. Em sua carta de desfiliação, a ex-prefeita afirmou que foi “isolada e estigmatizada” pela direção e que se sentia “constrangida” com a investigação de crimes de corrupção.

    Entre 2015 e 2018, a então senadora esteve no MDB. Posteriormente entrou no Solidariedade, partido que ficou até 2020.

    Entre janeiro de 2021 e janeiro de 2023, Marta fez parte da administração de Bruno Covas (PSDB)/Ricardo Nunes (MDB) na prefeitura paulistana como secretária de Relações Internacionais. Sua saída do governo aconteceu após a reunião com Lula.

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