Brasil registra mais de mil mortes por Covid-19 pelo terceiro dia seguido

É a primeira vez em mais de quatro meses que isso acontece -- a última sequência desse tipo data do dia 21 de agosto.

Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo
Paciente internado em hospital de São Paulo
Paciente internado em hospital de São Paulo  • Foto: CNN (23.set.2020)
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Pelo terceiro dia consecutivo, o Brasil registrou nesta quinta-feira (31) mais de 1.000 novas mortes por Covid-19 confirmadas no país. É a primeira vez em mais de quatro meses que isso acontece -- a última sequência desse tipo data do dia 21 de agosto.

Nas últimas 24 horas, segundo o boletim do Ministério da Saúde, foram registradas a morte de 1.074 pessoas que haviam contraído o novo coronavírus. No total, o Brasil registra 194.949 mortes em razão da pandemia da Covid-19.

Os novos casos confirmados no país são 56.773, o que eleva o total para 7.675.973 pessoas.

De acordo com as estimativas do governo federal, são 6.747.065 recuperados e 733.959 casos em acompanhamento.

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Nesta quinta-feira, pesquisadores do laboratório Dasa anunciaram terem identificado dois pacientes com o novo coronavírus da cepa B117, a mesma que surgiu no Reino Unido e está sendo inicialmente avaliada como mais contagiosa do que a que já circulava no Brasil.

Em entrevista à CNN, o secretário de Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorintcheyn, afirmou que as amostras passarão ainda por novos testes antes de ser oficializada a chegada dessa nova cepa, identificada já em 18 outros países, ao Brasil.

Na última semana, três produtoras de vacinas indicaram que devem pedir nos próximos dias para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para o uso emergencial de seus imunizantes contra a Covid-19.

São elas a AstraZeneca, que desenvolve vacina em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Pfizer/BioNTech e a União Química, empresa brasileira que representa no país a vacina russa Sputnik V.

Também há a expectativa para a divulgação dos resultados dos estudos clínicos da Coronavac, a vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Divulgada a eficácia da Coronavac, o Butantan também deve pedir a autorização de uso emergencial e o registro da vacina.