Câncer de pele em Bolsonaro: saiba riscos, sinais e formas de prevenção

Especialista detalha sinais de alerta que devem levar à investigação médica e destaca a importância da proteção solar para prevenção da doença

Da CNN Brasil
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Após a confirmação de duas lesões compatíveis com câncer de pele no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a dermatologista Natasha Crepaldi esclarece os principais aspectos desse tipo de tumor e como identificá-lo precocemente. O diagnóstico revelou carcinoma de células escamosas in situ em duas das oito lesões removidas.

O câncer de pele é o tipo mais comum no mundo e se divide em dois grandes grupos: melanomas e não-melanomas. Enquanto o melanoma é considerado altamente letal, os não-melanomas, categoria do caso em questão, apresentam prognóstico mais favorável quando diagnosticados precocemente.

Fatores de risco e prevenção

A exposição solar crônica sem proteção adequada é apontada como o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. A especialista ressalta que áreas do corpo frequentemente expostas ao sol, como tronco e braços, são mais suscetíveis ao surgimento de lesões.

Para prevenção, recomenda-se o uso regular de protetor solar e roupas com proteção UV, especialmente para pessoas que trabalham expostas ao sol ou praticam atividades de lazer ao ar livre. A proteção deve ser redobrada em ambientes como praia e piscina, onde a reflexão da luz na água e na areia aumenta a intensidade da exposição solar.

Sinais de alerta

Para identificar lesões suspeitas, os especialistas utilizam a regra ABCDE: Assimetria, Bordas irregulares, Coloração variada, Diâmetro maior que 6 milímetros e Evolução ou alterações nas características da lesão. Qualquer mudança nesses aspectos deve ser avaliada por um dermatologista, que utilizará um dermatoscópio para análise detalhada.

O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. No caso de carcinomas in situ, como o identificado recentemente, a remoção completa da lesão costuma ser suficiente, sem necessidade de outros tratamentos como quimioterapia ou radioterapia. No entanto, é necessário manter acompanhamento médico regular para monitorar o possível surgimento de novas lesões.

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