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    CNN Sinais Vitais investiga perigos da dependência química

    Episódio desta semana vai ao ar neste sábado (28), excepcionalmente, às 23h30

    Episódio dessa semana do CNN Sinais Vitais aborda dependência química
    Episódio dessa semana do CNN Sinais Vitais aborda dependência química Foto: Reprodução/CNN

    Da CNN

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    No episódio desta semana, o CNN Sinais Vitais, com Roberto Kalil, vai encarar de frente um grande problema de saúde pública: a dependência química, uma doença crônica que, em muitos casos, pode levar à morte.

    De acordo com o psiquiatra Arthur Guerra, metade dos pacientes que são recebidos no pronto-atendimento do Hospital Sírio-Libanês ingeriu alguma droga prescritiva.

    A overdose, que ocorre após a exposição do corpo a quantidades excessivas de drogas, pode acontecer de maneira deliberada ou acidental.

    “Em alguns casos a overdose é deliberada. Eu diria que por volta de 20% dos casos. Mas a grande maioria, 80%, é uma coisa acidental, a pessoa mediu errado, não calculou bem a quantidade que iria usar”, explica o psiquiatra Dartiu Xavier.

    O programa mostra ainda histórias de sobreviventes, como a de um enfermeiro que era viciado em cocaína e medicamentos e sofreu duas overdoses, uma delas depois de ingerir 540 comprimidos.

    “Queria anestesiar a dor com cocaína. A dor estava lá e eu queria esquecer. Eu utilizava qualquer coisa para esquecer. Utilizava medicação para dormir. Minha vida era essa”, desabafa Rodrigo Ramalho.

    Tratamento

    A equipe do CNN Sinais Vitais viajou a Goiânia para conhecer uma pesquisa promissora que criou um antídoto capaz de reverter a overdose de cocaína e evitar a morte do paciente.

    A substância não existe no mercado e foi desenvolvida pela equipe da professora Eliane Martins Lima, do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica e Nanotecnologia da Universidade Federal de Goiás.

    “A nanopartícula que nós desenvolvemos age conseguindo capturar a droga que está solúvel no sangue e fazendo com que a droga entre para o interior da nanopartícula. Ao chegar no interior, ela sofre uma pequena modificação química e não consegue mais sair. Com isso, a gente consegue aprisionar uma quantidade excessiva de droga que estaria circulando no sangue com capacidade de exercer seus efeitos tóxicos tanto no sistema circulatório e no coração quanto no cérebro”, conta Eliane.

    Ao longo do programa, também são discutidos caminhos que ajudam dependentes e familiares a lidar melhor com o problema.

    Para Roberto Kalil, “quando a pessoa chega no limite da overdose, a dependência já aconteceu”. Porém, o dependente deve acreditar em sua recuperação. “Ele só pode acreditar que vai fracassar se ele não aceitar o tratamento”, conclui o médico.

    O CNN Sinais Vitais, com Roberto Kalil, vai ao ar neste sábado (28), excepcionalmente, às 23h30, na CNN Brasil.

    *Publicado por Renata Souza, da CNN

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