Com 1.194 novas mortes por Covid-19, Brasil se reaproxima do patamar de agosto

A atualização de óbitos registrados no boletim diário é a maior desde o dia 1º de setembro

Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo
Manaus registra aumento no número de casos do novo coronavírus
Manaus registra aumento no número de casos do novo coronavírus (1.out.2020)  • Foto: CNN Brasil
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O Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira (30) um total de 1.194 novas mortes por Covid-19 no Brasil.

A atualização de óbitos registrados no boletim diário é a maior desde o dia 1º de setembro, quando o país confirmou 1.215 vítimas fatais do novo coronavírus. Portanto, trata-se do maior número de mortes registradas em um único dia em quase quatro meses.

A elevação já havia sido verificada no boletim de terça-feira (29), quando foram verificadas 1.111 novas mortes, recorde diário desde 15 de setembro. Ao todo, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil acumula 193.875 vítimas fatais da Covid-19.

Em relação aos novos casos, foram confirmados 55.649 diagnósticos da doença do novo coronavírus, totalizando 7.619.200 registros da Covid-19. O governo estima que 717.544 casos estejam em acompanhamento e outros 6.707.781 sejam de pessoas já recuperadas.

A vacinação contra o novo coronavírus já começou em 46 países, mas ainda não tem data para ser iniciada no Brasil.

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Nesta quarta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu com possíveis fornecedores de vacinas contra a Covid-19 para o país. 

Pela manhã, a farmacêutica AstraZeneca, que produz uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford, sinalizou que pretende pedir a autorização para o uso emergencial da sua vacina, autorizada recentemente no Reino Unido e na Argentina.

Na parte da tarde, a Anvisa se reuniu com representantes da Pfizer, que realiza um outro projeto em parceria com a alemã BioNTech. A empresa havia dito que não pediria o uso emergencial, mas voltou atrás e passou também a considerar a possibilidade diante de entendimentos com técnicos da agência.