Correspondente Médico: Saiba a importância dos tratamentos para infertilidade
No quadro Correspondente Médico, Fernando Gomes falou sobre decisão do STJ que retirou obrigatoriedade de planos de saúde custearem o tratamento
Na edição desta segunda-feira (18) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou a importância dos tratamentos para infertilidade.
O assunto ganhou destaque nos últimos dias depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que os planos de saúde não são obrigados a cobrir os gastos com o procedimento. Porém, a infertilidade é considerada uma doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e atinge cerca de 48 milhões de casais em todo o mundo.
À CNN, o especialista em reprodução humana Matheus Roque explicou por que o acesso amplo à fertilização in vitro é fundamental.
“Como qualquer doença, é importante e necessário que seja realizado o seu tratamento para que possamos evitar todas as repercussões associadas à ela. A principal repercussão é a não realização de um sonho de ter um filho, mas é uma doença associada a diversos problemas sociais e que impacta a saúde mental”, explicou.
Fernando Gomes explicou que tratamentos para fertilização envolvem diversas etapas. A fertilização in vitro começa com uma fase de estimulação hormonal no corpo feminino. “Existindo a ovulação, ocorre a coleta dos óvulos no ovário e do sémen, que são as duas células embrionárias”, disse o médico.
“Se fala ‘in vitro’ porque a fertilização é feita num ambiente laboratorial. A partir do momento que se tem a união de cada um dos gametas, se tem a formação de um embrião — o start para uma vida”, completou Gomes.
“A partir daí, as células vão se dividir e desenvolver um bebê. Antes, essas células são deixadas numa incubadora e depois é feita a transferência do embrião para dentro do aparelho feminino”, explicou.
(*Com informações de Raphael Florêncio, da CNN, em São Paulo)