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    Brasil bate recorde de casos de Covid-19 e média de mortes fica acima de 2.000

    A média móvel de mortes ultrapassou a casa dos 2.000 pela primeira vez nesta quarta-feira. O índice vem batendo recordes há 22 dias consecutivos

    Anna Satie, da CNN, em São Paulo

     O Brasil registrou nesta quarta-feira (17) mais 90.303 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas – o maior aumento diário desde o início da pandemia. O número máximo até então havia sido registrado em 7 de janeiro de 2021, quando 87.843 novos casos entraram na contagem. Com a atualização, o país chegou a 11.693.838 diagnósticos confirmados da doença.

    Mais 2.648 mortes foram contabilizadas, chegando a 284.775 – segundo maior total em todo o mundo, menor só que o dos Estados Unidos. Nas últimas 48 horas, o número de óbitos chegou a 5.489. Essa é a primeira vez que o país atinge essa marca.

    Funcionários do cemitério da Vila Formosa, em São Paulo
    Funcionários do cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, usam trajes de proteção ao carregar caixão de vítima da Covid-19
    Foto: Carna Carniel/Reuters (9.mar.2021)

     A média móvel de mortes ultrapassou a casa dos 2.000 pela primeira vez, nesta quarta-feira. O índice vem batendo recordes há 22 dias consecutivos e ficou em 2.017 nos últimos sete dias. 

    Os números alarmantes são ilustrados na situação dos hospitais em todo o país. Apenas dois dos 26 estados têm menos de 80% de ocupação dos leitos de UTI e, em três estados – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia – já não há mais nenhuma vaga disponível na rede pública.

    Anunciado como próximo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga disse, em entrevista coletiva mais cedo nesta quarta, que irá implementar políticas de distanciamento social para diminuir a circulação do vírus e reforçar a capacidade de assistência dos serviços hospitalares, mas não informou mais detalhes.

    Ele já disse, em entrevista à CNN, que o lockdown só deve ser aplicado em “situações extremas” e não pode ser “política de governo”. 

    Enquanto isso, a vacinação caminha a passos lentos. De acordo com levantamento com os dados fornecidos pelos estados, até o momento, 10.485.265 pessoas receberam a primeira dose do imunizante – o equivalente a pouco menos de 5% da população. 

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