
Disfunção erétil afeta 45% dos homens, revela especialista a Dr. Kalil
Pesquisa revela que a condição afeta homens de todas as idades, desde jovens até idosos, com 10% a 15% dos casos apresentando formas graves da disfunção
Um estudo realizado pela professora Carmita Abdo revelou que cerca de 45% da população masculina brasileira é afetada pela disfunção erétil, condição caracterizada pela dificuldade persistente de atingir ou manter uma ereção durante a relação sexual. Em entrevista ao CNN Sinais Vitais, especialistas trouxeram detalhes da pesquisa.
A pesquisa, que avaliou homens a partir dos 18 anos, demonstrou que mais de 30% dos casos são considerados leves. No entanto, entre 10% e 15% dos pacientes apresentam formas graves da disfunção, evidenciando a seriedade do problema que afeta tanto jovens quanto idosos.
Tratamento e preocupações
Desde o final da década de 90, medicamentos específicos revolucionaram o tratamento da disfunção erétil, ampliando significativamente as possibilidades de auxílio aos pacientes por parte de médicos e urologistas.
Especialistas alertam, porém, sobre o uso recreacional desses medicamentos, especialmente entre os jovens. Esta prática, que não possui recomendação médica, pode gerar dependência emocional e aumentar a ansiedade de desempenho, principalmente quando há dificuldade de acesso à medicação.
"Pode ser um problema significativo e pode gerar uma dependência emocional, uma "muleta" para o jovem, que não tendo acesso a medicação pode ter uma ansiedade maior de desempenho, pode ter uma dificuldade maior na relação", avalia o chefe do Serviço de Urologia do Hospital Moinhos de Vento, Eduardo Carvalhal.
A orientação médica adequada é fundamental para o tratamento da disfunção erétil, sendo necessário que os pacientes busquem ajuda profissional para receber as indicações corretas sobre o uso da medicação, evitando assim possíveis complicações futuras.


