Passaporte da vacina reforça um ato de cidadania, diz ex-presidente da Anvisa

Dirceu Barbano comentou, em entrevista à CNN, decisão do Ministério da Saúde sobre quarentena para não vacinados

Anna Gabriela Costa, da CNN, em São Paulo
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O ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Dirceu Barbano afirmou, em entrevista à CNN nesta terça-feira (7), que a exigência do passaporte vacinal reforça o ato de cidadania na luta contra o novo coronavírus.

Para Barbano, a vacinação é algo fundamental no controle da pandemia, em cada um dos países, em nível global.

"A decisão do passaporte da vacina reforça o ato da vacinação como um ato de cidadania. E, na verdade, com o argumento de que se deve respeitar liberdades individuais, se toma uma decisão que não alcança o rigor de outros países e desrespeita o mínimo de rigor que agência brasileira propôs", afirma o ex-presidente da Anvisa.

Mais cedo, o ministro da SaúdeMarcelo Queiroga, anunciou que viajantes que não estão vacinados contra a Covid-19 precisarão cumprir quarentena de cinco dias para entrar no país.

"As decisões e as orientações da Anvisa, ao longo desse período da pandemia, foram desafiadas em muitos momentos", disse Barbano.

Confira a entrevista completa no vídeo acima.