Passaporte da vacina reforça um ato de cidadania, diz ex-presidente da Anvisa
Dirceu Barbano comentou, em entrevista à CNN, decisão do Ministério da Saúde sobre quarentena para não vacinados
O ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Dirceu Barbano afirmou, em entrevista à CNN nesta terça-feira (7), que a exigência do passaporte vacinal reforça o ato de cidadania na luta contra o novo coronavírus.
Para Barbano, a vacinação é algo fundamental no controle da pandemia, em cada um dos países, em nível global.
"A decisão do passaporte da vacina reforça o ato da vacinação como um ato de cidadania. E, na verdade, com o argumento de que se deve respeitar liberdades individuais, se toma uma decisão que não alcança o rigor de outros países e desrespeita o mínimo de rigor que agência brasileira propôs", afirma o ex-presidente da Anvisa.
Mais cedo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que viajantes que não estão vacinados contra a Covid-19 precisarão cumprir quarentena de cinco dias para entrar no país.
"As decisões e as orientações da Anvisa, ao longo desse período da pandemia, foram desafiadas em muitos momentos", disse Barbano.
Confira a entrevista completa no vídeo acima.