BRICS premia brasileiro por projeto inovador para deficientes visuais

A iniciativa do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul tem o apoio do MCTI

da Agência Brasil
  • Divulgação/Agência Brasil
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O brasileiro João Pedro Novochadlo  foi o vencedor do Young Innovator Prize (Prêmio Jovem Inovador) oferecido pelo 6º Fórum de Jovens Cientistas do BRICS, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Com aplicativo voltado para pessoas com deficiência visual em ambientes internos e externos, ele representou a startup Veever. A plataforma utiliza tecnologia de microlocalização e inteligência artificial para facilitar a interação e locomoção.

“Isso é um bom sinal de que, de fato, o mundo está pensando nisso, que a acessibilidade e inclusão não é opção, isso precisa ser mandatório e eu acredito que cada vez mais, com mais fomentos”, destacou Novochadlo. Ele recebeu o prêmio no valor de US$ 25 mil.

Chefiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI),  a delegação brasileira foi composta por 19 jovens cientistas selecionados com o apoio da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

O Fórum de Jovens Cientistas do BRICS tem o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento e boas práticas entre jovens pesquisadores dos países que integram o grupo.

“O Fórum de Jovens Cientistas do BRICS é uma oportunidade para os pesquisadores em início de carreira do Brasil possam se encontrar, apresentar seus trabalhos, trocar experiências do que estão pesquisando e também criar novas redes”, destacou o coordenador-geral de Cooperação Multilateral do MCTI, Carlos Matsumoto, que chefiou a delegação.

Os brasileiros participam com projetos nas áreas de cuidados da saúde, soluções em energia e sistemas ciber-físicos.

Neste ano, o evento foi organizado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia da Índia, na cidade de Bengaluru, mas por conta do coronavírus, ocorreu de forma virtual.

 

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