De onde vem e para onde vai o lixo eletrônico que produzimos

Neste episódio do podcast Entre Vozes, Luciana Barreto propõe reflexão sobre impactos sociais e ambientais da dinâmica de consumo e produção de tecnologia

, Em São Paulo
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Mesmo se não tivesse registrado a paisagem em sua tese e mais tarde em um livro, Kauê Lopes dos Santos ainda se lembraria com detalhes da primeira vez que visitou o maior depósito de lixo eletrônico do mundo em Agbogbloshie, Gana.

O lixo empilhado em montes de mais de dois metros de altura. Os homens e até meninos queimando componentes eletrônicos às margens do Rio Odawa, expostos a uma fumaça escura e tóxica. "O cenário é devastador", relata. "Eu me lembro que a primeira vez que eu fui, voltei para o hotel e meio que perdi a esperança na humanidade."

Neste episódio do Entre Vozes, mergulhando na pesquisa de Kauê, doutor em geografia humana pela Universidade de São Paulo, Luciana Barreto explora como nasce e onde vai parar o lixo eletrônico produzido em todo o mundo.

Por que, mesmo com legislações e tratados internacionais que impedem essa prática, os países desenvolvidos seguem enviando seus celulares, computadores e televisões sem serventia aos países do sul global? A dinâmica de formação dos depósitos de lixo eletrônico desperta preocupações sociais, e não só ambientais, e impõe uma reflexão sobre o papel do consumo desenfreado e dos modelos econômicos nas soluções para o problema.

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Podcast Entre Vozes, com Luciana Barreto / Foto: Arte CNN Brasil
Podcast Entre Vozes, com Luciana Barreto / Foto: Arte CNN Brasil

(* Publicado por Diego Toledo)