5 lugares incríveis para incluir no seu roteiro pela Patagônia chilena
Lagos cristalinos com picos nevados ao fundo formam paisagens arrebatadoras em Torres del Paine; confira o que ver no parque nacional
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Lago Nordenskjold fica próximo dos "chifres" del Paine, símbolo do parque
• Daniela Filomeno
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Lago Pehoé muda de visual ao longo do dia, em especial na hora do pôr do sol • Daniela Filomeno
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Laguna Amarga forma espelho d'água que reflete o Maciço del Paine • Wikimedia Commons
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Lago Sarmiento é lar de trombolitos, formações que são depósito de cálcio e atividade de microrganismos ao longo de milhares de anos • Daniela Filomeno
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Junto ao Glaciar Grey, lago Grey tem icebergs à nossa vista • Daniela Filomeno
A Patagônia chilena é daqueles lugares únicos no mundo onde podemos nos deparar com a força da natureza em seu estado bruto e admirável. As paisagens deslumbrantes, incluindo picos nevados e lagos cristalinos, além da fauna e flora singulares, são melhor aproveitadas no Parque Nacional Torres del Paine, considerada Reserva da Biosfera pela Unesco.
A região de mais de 227 mil km² foi protagonista de episódios da quarta temporada do CNN Viagem & Gastronomia, em que percorremos cantinhos imperdíveis e nos hospedamos nos melhores hotéis do parque.
Recomendações
Apesar de aberto ao longo do ano, vale lembrar que o verão é a época mais recomendada para se visitar a região, assim como os meses de meia-estação. Mesmo assim, tenha em mente que o clima da Patagônia muda rapidamente, portanto roupas de chuva, vento e neve são mais do que recomendadas.
Com isso em vista, a entrada no parque para adultos custa US$ 35 para três dias e US$ 49 mais de três dias (entre R$ 174, 65 e R$ 244, 5), em que é recomendada a compra com antecedência.
A seguir, entre lagos, glaciar e lagunas em paisagens encantadoras, confira 5 locais imperdíveis de Torres del Paine:
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Lago e Glaciar Grey
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Geleiras do Glaciar possuem uma intensa cor azul • CNN Viagem & Gastronomia
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Icebergs que se desprendem do glaciar podem ser vistos durante a navegação • Daniela Filomeno
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Barco se aproxima da geleira e os ventos ficam ainda mais frios • CNN Viagem & Gastronomia
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Tripulação "pesca" pedaços de gelo do lago e os quebram em porções menores - quanto mais transparente, mais antigo é o gelo • CNN Viagem & Gastronomia
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Drinques com gelo do glaciar são oferecidos aos indivíduos a bordo • CNN Viagem & Gastronomia
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O glaciar armazena grande quantidade de água doce e é uma extensa massa de gelo formada durante milhares de anos • Daniela Filomeno
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Percorrer o Glaciar Grey é um programa imperdível no Parque Torres del Paine. O Glaciar é a terceira maior extensão de gelo do mundo e tem um lago de mesmo nome, o Lago Grey, de 500 metros de profundidade.
Uma das maneiras mais práticas de percorrer o lago e admirar as formações de gelo é navegando por suas águas, atividade que pode ser agendada com agências de turismo.
O passeio dura cerca de três horas e nos permite chegar bem perto das geleiras, de cor azul intensa, e notamos também icebergs pelo caminho. A tripulação da embarcação pode até pescar alguns pedaços de gelo do lago para fazer um drinque.
Mas lembre-se de se agasalhar muito bem, já que os ventos são cortantes.
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Laguna Amarga
A Laguna Amarga impressiona por ser como um imenso espelho d’água que reflete o Maciço del Paine. Os arredores resultam em um dos cenários mais belos do parque.
Se der sorte, os dias de sol são os mais proveitosos, já que o reflexo do maciço nas águas fica perfeito e vai mudando de acordo com a hora do dia.
A laguna pode ter inclusive algumas aves no seu entorno.
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Lago Sarmiento
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Daniela Filomeno no Lago Sarmiento; local é lar dos trombolitos, formações que são depósito de cálcio e atividade de microorganismos • CNN Viagem & Gastronomia
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Algumas bordas do lago se assemelham a praias • Daniela Filomeno
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Chega-se ao lago a partir de um trekking de média dificuldade. Local leva o nome do explorador espanhol Pedro Sarmiento de Gamboa • Daniela Filomeno
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O Lago Sarmiento tem bordas que se assemelham a pequenas praias e chega-se ao local por trekking de média dificuldade.
Além de visuais arrebatadores do entorno, onde a natureza e o silêncio imperam, o lago é um rico exemplo de milhares de anos de geologia, já que as bordas são o lar de formações chamadas de trombolitos.
Estas formações remetem aos primórdios do planeta e são o resultado do depósito de cálcio e atividade de microorganismos dos mais antigos da Terra.
O lago recebe o nome do explorador espanhol Pedro Sarmiento de Gamboa, que chegou a ser governador das terras do Estreito de Magalhães no século 16.
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Lago Pehoé
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Clima e paisagens da Patagônia mudam a cada momento • Daniela Filomeno
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Por do sol causa espetáculo no céu com raios solares e mudança de visuais • Daniela Filomeno
As águas cristalinas do Lago Pehoé incorporam uma cor azul brilhante em determinados momentos do dia e somos agraciados com uma beleza paisagística incomparável com o Maciço del Paine ao fundo.
Assim, é possível apreciar os famosos “chifres” de Los Cuernos del Paine, título dado ao conjunto de picos de granito pontiagudos que se erguem a mais de 2 mil metros de altura.
O lago concentra uma alta quantidade de minerais e fica próximo ao luxuoso hotel Explora Torres del Paine, que possui vistas privilegiadas para o local. Vale dizer que o parque nacional dispõe de alguns mirantes para podermos contemplar o Maciço del Paine de diferentes ângulos.
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Lago Nordenskjöld
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Cores da água lago são maravilhosas e os fundos são surreais • CNN Viagem & Gastronomia
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Ventos intensos chegam a nos carregar. No trajeto há placas com sinalização da velocidade dos ventos do dia e recomendações • CNN Viagem & Gastronomia
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Trilha do hotel Explora até o lago é de cerca de seis quilômetros • Daniela Filomeno
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Lago fica próximo dos "chifres" del Paine, símbolo do parque • Daniela Filomeno
Outro ponto imperdível próximo aos Cuernos del Paine é o Lago Nordenskjöld. Ele nos proporciona paisagens lindíssimas para os picos e as cores da água, de um azul intenso, ajudam no deslumbramento.
Novamente, vale lembrar que o vento é intenso: no trajeto há placas com sinalização da velocidade dos ventos do dia – somos desaconselhados a realizar atividades se os ventos passarem os 80 km/h.