Como suor pode levar passageiros a serem revistados em aeroportos nos EUA
“A umidade adicional no corpo de uma pessoa pode alterar a densidade das roupas", explica a Administração de Segurança no Transporte

O verão está escaldante nos Estados Unidos e na Europa — e, com as altas temperaturas, ocorre um efeito colateral curioso e pouco comentado: suor em excesso pode fazer com que passageiros sejam revistados no controle de segurança dos aeroportos, especialmente quando ele se acumula em áreas íntimas.
Já passou por aquela situação em que o detector apita e um agente precisa passar o bastão sobre você? Pois é, a umidade do corpo pode ser a culpada.
Procurada pela CNN internacional, a TSA (Administração de Segurança no Transporte, na sigla em inglês) explicou o motivo.
“A umidade adicional no corpo de uma pessoa pode alterar a densidade das roupas, então é possível que o suor faça com que nossas máquinas de Imagem Avançada disparem o alarme”, disse um porta-voz da agência.
“Quando isso acontece, o passageiro pode ter que passar por uma triagem complementar — como uma revista manual na área na qual o equipamento detectou algo — para garantir que não haja nenhuma ameaça.”
Suado ou não, há uma boa notícia: a fila nos postos de segurança da TSA deve andar um pouco mais rápido a partir de agora. Isso porque a agência deixou de exigir que todos os passageiros retirem os sapatos na hora da inspeção. O vídeo da CNN internacional, em inglês, explica essa mudança em detalhes.
A regra dos líquidos com limite de 100 ml continua valendo. Mas existe uma estratégia aprovada pela TSA que permite levar uma garrafa d’água para além dos escâneres. Dá um pouco de trabalho, mas pode garantir uma bebida bem refrescante no fim do processo. Veja como funciona.
E para te ajudar a enfrentar as altas temperaturas deste verão no Hemisfério Norte — e saber quando é essencial reforçar a hidratação — a CNN internacional criou um rastreador de risco de calor nos Estados Unidos. Veja como está a situação em cada região do país.



