Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Carro elétrico mais vendido do Brasil ganha selo verde na Europa

    Green NCAP avaliou eficiência energética e impacto ambiental do BYD Dolphin; hatch médio da marca chinesa recebeu pontuação máxima na soma dos testes

    Rodrigo Ginicolaboração para a CNN

    Cinco estrelas para o carro elétrico mais vendido do Brasil em uma avaliação internacional respeitada. O Instituto Euro NCAP concedeu pontuação máxima ao BYD Dolphin nas análises feitas por sua divisão Green NCAP.

    A entidade independente, especializada em modelos movidos por energias alternativas, avalia itens como eficiência energética; níveis de emissões, considerando todo o processo de circulação e recarga; e impacto ambiental.

    O hatch produzido na China somou os 10 pontos disponíveis no “Índice de Ar Limpo”, que avalia as substâncias jogadas na atmosfera com o funcionamento do motor. Na classificação de gases do efeito estufa (Greenhouse Gas), obteve nota 9,9. O décimo que falta se refere ao nível de emissões durante o processo de recarga.

    Quando se trata da eficiência energética, nota 9,6 para o Dolphin. Na configuração testada na Europa, com 150kW de potência e bateria de 60.5 kWh de capacidade, o modelo apresentou consumo médio de 19,3kWh / 100 km, o que proporcionou autonomia média de 365 km/h.

    O Green NCAP testa os veículos em quatro condições: alta e baixa temperatura; rodovias e frio extremo (-7°C). Nos dois primeiros casos, os números se aproximaram dos apresentados pela montadora, que inicia neste mês as obras de sua planta fabril em Camaçari (BA). Segundo o relatório, uma recarga mais eficiente aproximaria o BYD da nota máxima no quesito.

    Em 2023, o BYD Dolphin já havia sido testado pelo Euro NCAP em sua avaliação padrão de segurança e conforto dos ocupantes. Também na ocasião, obteve cinco estrelas. Um cenário bem diferente do verificado na década passada, quando os carros chineses em sua maioria eram reprovados por não trazer itens básicos de proteção e apostar em estruturas que deixavam vulneráveis motorista e passageiros em caso de colisão.

    Tópicos