Quais carros elétricos estão se tornando mais acessíveis em 2025
Para este ano, existe uma expectativa para que os carros elétricos fiquem ainda mais acessíveis


Já estamos em 2025 e, aos poucos, o setor automotivo volta a acordar e os lançamentos voltarão a ocupar as agendas. Para este ano, existe uma expectativa para que os carros elétricos fiquem ainda mais acessíveis. Com a chegada de mais marcas chinesas, a expectativa é de uma maior competitividade.
No mercado brasileiro, o Renault Kwid segue como a opção mais barata, por R$ 99.990 (preço de oferta). Com a chegada do Dolphin ao mercado brasileiro, diversas montadoras reajustaram seus preços, inclusive a Renault, que tornou o Kwid E-Tech mais acessível.
O BYD Dolphin Mini é uma das opções mais em conta para o Brasil, vendido por R$ 115.800, mas na configuração de 4 assentos. O modelo é o elétrico mais vendido do Brasil.
O que esperar para 2025?
Para 2025, uma novidade é a Leapmotor que vai desembarcar no Brasil e pode trazer preços competitivos para o mercado nacional. Uma das promessas da marca chinesa é o T03. Compacto, o elétrico tem 95 cv de potência e autonomia de 265 km no ciclo WLTP.

Um outro modelo é um SUV elétrico compacto fruto de uma joint venture em parceria com a GM na China. Por aqui, ele será chamado de Chevrolet Spark. A jogada é uma tentativa da montadora de ingressar no segmento dos elétricos de entrada. Embora o modelo seja fabricado na China, o logo da Chevrolet possui um apelo mais forte e não carrega o mesmo estigma associado a veículos chineses que ainda persiste em parte do mercado.

Desde que o Brasil passou a vender mais modelos elétricos, as montadoras estão empenhadas em ofertar melhores preços, com bonificações, por exemplo. Para 2025, a tendência é que isso permaneça.
Tributação
Por outro lado, existe um outro aspecto que pode atrasar um pouco a queda de preços dos modelos elétricos: imposto de importação. Hoje, os carros elétricos importados estão sujeitos a uma tributação de 18%. Para o segundo semestre deste ano, o imposto sofrerá um novo reajuste, chegando a 25%.
Precisamos acompanhar o cenário e ver como as montadoras farão para tentar minimizar os impactos tributários da importação. A BYD e GWM, por exemplo, pretendem iniciar a montagem nacional ainda em 2025.