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    Caio Junqueira
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    Caio Junqueira

    Formado em Direito e Jornalismo, cobre política há 20 anos, 10 deles em Brasília cobrindo os 3 Poderes. Passou por Folha, Valor, Estadão e Crusoé

    Análise: na campanha de Paes, cabe todo mundo

    Candidato à reeleição concedeu entrevista à CNN nesta sexta-feira (30)

    Eduardo Paes mostrou em entrevista à CNN a versatilidade que o acompanha desde o início da carreira.

    Começou alinhado a Cesar Maia no Rio de Janeiro, explodiu nacionalmente durante a CPI do mensalão em 2005 e em uma das viradas mais rápidas em uma carreira política alinhou-se ao lulismo depois para se eleger prefeito pela primeira do Rio em 2008.

    Reelegeu-se, passou com o petismo as agruras da Lava Jato para retornar ao posto em 2020.

    É um prefeito bem avaliado e a posição confortável nas pesquisas é resultado disso e o levou a formar uma coalizão ampla que reflete sua carreira: cabe todo mundo.

    Do bolsonarista Ottoni de Paula ao petista Andre Ceciliano.

    Quando questionado sobre isso, a resposta dele não aborda diferenças partidárias nacionais e enaltece feitos de quem é o favorito: os grupos querem estar com ele porque sua gestão é boa.

    A lógica não vale claro para Chiquinho Brazão, que foi seu secretário e é apontado como mandante do assassinato de Marielle. Paes admitiu o erro de tê-lo indicado o agora ex-aliado.

    Para manter a coerência de abrigar todos, diz ser um político de centro, não à toa o campo político mais próximo dos extremos.

    Quem é Eduardo Paes, candidato a prefeito do Rio de Janeiro