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    Uribe tem duas paixões: política e café. Cobriu 4 presidentes e 4 eleições presidenciais. E acorda todo dia às 5h da manhã para trazer em primeira mão os bastidores do poder

    Após ataque do Irã, Lula pretende avançar em proposta sobre reforma na ONU

    Presidente quer discutir formatação durante encontro do G20, no Rio de Janeiro

    Com a escalada da guerra no Oriente Médio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende avançar em uma proposta de consenso sobre a reformulação da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Em setembro, os ministros de Relações Exteriores dos países do G20 divulgaram um documento inédito a favor de mudanças.

    A defesa de Lula é pelo aumento dos integrantes do Conselho de Segurança da ONU, com representantes da África e da América do Sul.

    Além disso, a diplomacia brasileira prega que a Assembleia Geral da ONU tenha mais indicações de mulheres e o fortalecimento da obediência a decisões do colegiado internacional.

    Na reunião do G20, que será promovida em novembro, no Rio de Janeiro, Lula deve trabalhar por um entendimento amplo. Ou seja, um documento com metas diretas e claras de reformulação da ONU já a partir de 2025.

    Uma delas seria incluir o Brasil, o Japão e a África do Sul, por exemplo, no Conselho de Segurança, formado hoje por cinco nações: Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França.

    Nesta terça-feira (1º), Lula disse ser “inexplicável” que o Conselho de Segurança não tenha autoridade para convencer Israel a dialogar sobre a escalada da guerra no Oriente Médio.

    O Brasil tem acompanhado com preocupação a entrada do Irã na guerra, mas diplomatas e brasileiros não acreditam em uma participação direta da Rússia.

    A Rússia intensificou as relações com o Irã depois do início da guerra na Ucrânia, com a importação de armamento de Teerã.

    A avaliação no governo brasileiro é de que o conflito atrapalha a Rússia no fornecimento de armas, mas também dificulta a situação da Ucrânia, que pode ter menos recursos dos Estados Unidos.

    Por isso, a avaliação é de que o presidente Vladimir Putin seguirá fazendo críticas aos Estados Unidos, mas sem colocar as suas digitais diretamente no conflito.

    Até porque a Rússia hoje está envolvida em outra guerra, na qual tem enfrentado dificuldades até mesmo de vencê-la.

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