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COP30 deve incentivar transportes aquaviário, diz diretora da Antaq

Flávia Takafashi destacou ao CNN Talks projetos de concessão que a agência trabalha na região amazônica

João Nakamura, da CNN, em São Paulo
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O Brasil tem um potencial "imenso" quando o assunto é transporte aquaviário, segundo a diretora da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), Flávia Takafashi. Contudo, sua avaliação é de que o país ainda o aproveita de maneira ineficiente.

Takafashi avaliou ao CNN Talks nesta terça-feira (8) que a COP30, esse ano realizada em Belém (PA), pode incentivar a discussão sobre o mercado aquaviário do país.

"Existem projetos de concessão na região amazônica, que vive do comércio através dos rios", ressaltou.

A CNN realizou, em parceria com a Agência iNFRA, o "CNN Talks - COP30: Resiliência Climática: Regulação e Financiamento", que contou com a participação de autoridades, especialistas e representantes do setor privado.

Para a diretora da Antaq, quando o assunto é colocado em paralelo à pauta das mudanças climáticas, as hidrovias saem potencializadas.

"É inequívoco o quanto o transporte aquaviário diminui emissões e melhora a resiliência da infraestrutura", pontuou.

Como desafios para o setor, ela ressaltou os eventuais custos que a operação pode gerar e o impacto para as comunidades ribeirinhas. Contudo, afirmou que os estudos da Antaq reforçam o efeito positivo do transporte aquaviário, inclusive otimizando o transporte de mercadorias.

Sob liderança da diplomacia brasileira, a expectativa é de que a COP impulsione as negociações sobre financiamento climático, transição energética, preservação da Amazônia e cumprimento das metas do Acordo de Paris.

Um time da CNN, incluindo âncoras, analistas e repórteres, estará na capital paraense. A CNN terá um QG próprio no local, o casarão da Casa COP30, em área nobre de Belém.

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