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No Senado, Galípolo pede avanço da PEC do Banco Central

Proposta prevê um novo marco institucional para o BC, conferindo autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira

Gabriel Garcia, da CNN Brasil, em Brasília
Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante coletiva de imprensa, em Brasília
Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante coletiva de imprensa, em Brasília  • 27/03/2025 - Reuters/Adriano Machado
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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, pediu “ajuda” aos senadores para acelerar a tramitação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que redefine o regime jurídico da autoridade monetária e consolida sua autonomia.

As declarações foram feitas nesta terça-feira (25) durante audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado.

A proposta prevê um novo marco institucional para o Banco Central, conferindo autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira.

O texto estabelece que a autarquia será organizada como empresa pública com poder de polícia, incluindo regulação, supervisão e resolução, e sujeita à supervisão do Congresso Nacional.

Galípolo argumentou que, para ampliar o perímetro regulatório do BC, incluindo a supervisão de fundos, seria necessária a aprovação da PEC.

O presidente do BC também afirmou que, embora o Brasil seja referência em áreas como inovação, o nível de institucionalidade da autoridade monetária ainda fica abaixo do observado em outros países semelhantes.

"Peço que o nosso BC tenha as condições não dos EUA e da Europa, mas de um país emergente. Que o Chile tem, que a Nigéria tem. É muito estranho que o BC seja referência, mas institucionalmente tenha menos que os demais", disse.

 

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