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Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm leve alta

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 11 mil, para 219 mil com ajuste sazonal, na última semana

Reuters
Anúncio de vaga de emprego em Somerville, EUA
Anúncio de vaga de emprego em Somerville, EUA  • 01/09/2022. REUTERS/Brian Snyder/File Photo
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O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego teve uma leve alta na semana passada, o que é consistente com o arrefecimento gradual das condições do mercado de trabalho nos Estados Unidos.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 11.000, para 219.000 com ajuste sazonal, na semana encerrada em 1º de fevereiro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (6).

Economistas consultados pela Reuters previam 213.000 pedidos para a última semana.

A resiliência do mercado de trabalho é a força motriz por trás da expansão econômica dos EUA e tem fornecido ao Federal Reserve espaço para pausar os cortes na taxa de juros, enquanto as autoridades avaliam o impacto das políticas do governo do presidente Donald Trump.

O banco central dos EUA deixou a taxa de juros inalterada na faixa de 4,25% a 4,50% no mês passado, após reduzi-la em 100 pontos-base acumulados desde setembro, quando iniciou seu ciclo de afrouxamento da política monetária.

O número baixo de demissões está sustentando o mercado de trabalho, embora as oportunidades de emprego estejam se tornando mais escassas para aqueles que estão desempregados.

O número de pessoas que receberam benefícios após uma semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, aumentou em 36.000, para 1,886 milhão com ajuste sazonal, durante a semana que terminou em 25 de janeiro, segundo o relatório.

Embora a confiança das empresas tenha melhorado após a vitória de Trump em novembro, os planos de contratação permanecem fracos em meio às expectativas de que a demanda diminuirá neste ano devido à política monetária ainda restritiva e aos preços altos de tarifas de importação.

Os dados de pedidos não têm relação com o relatório de emprego de janeiro, que será divulgado na sexta-feira (7), pois está fora do período da pesquisa.

A criação de postos de trabalho fora do setor agrícola deve ter aumentado em 170.000, depois de um crescimento de 256.000 em dezembro, segundo uma pesquisa da Reuters com economistas. A previsão é de que a taxa de desemprego permaneça inalterada em 4,1%.

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